Sabemos que o modo subjuntivo é usado com mais frequência acompanhado de algumas conjunções ou expressões impessoais. Mas ele também é o modo usado para indicar incerteza/possibilidade.
No caso a seguir, a frase indica incerteza/possibilidade, mas não há conjunção. Qual é a melhor forma de conjugar o verbo aguardar? «Aguardem» ou «aguardam»? O uso do subjuntivo, neste caso, é aceitável?
Não importa quais desafios nos aguardem, teremos força para enfrentá-los. / Não importa quais desafios nos aguardam, teremos força para enfrentá-los.
Nas frases «A banda desenhada é interessante de ler» e «O texto está bem escrito e fixe de ler», perguntava-vos se o emprego da preposição destacada é possível.
Obrigado.
A conjunção subordinativa causal porque pode iniciar uma frase, sem ligação a uma oração subordinante?
«Porque nos permite entender a história.»
Obrigado.
Perguntava-vos se entre as frases abaixo existem diferenças de sentido:
«Aquele trabalho era bem mal pago.»
«Aquele trabalho era muito mal pago.»
Obrigado.
Alguém me pode esclarecer porque é que dizemos judaísmo e não "judiaismo"? O feminino de judeu é judia, e se estamos a falar de uma religião, e sendo religião do género feminino, não deveria ser "judiaismo"?
A pergunta poderá ser demasiado básica, no entanto, se alguém puder esclarecer, agradeço.
Qual a tradução preferível para midterm elections? "Eleições intermédias" ou"eleições intermediárias"?
Sobre a forma reflectir, grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990, o Dicionário de Verbos Portugueses da Plátano Editora, na sua edição de março de 1993, regista, na pág. 109, a seguinte nota:
«Verbos terminados em -ectir: mudam o e do radical em i na 1.ª pess. sing. do presente do indicativo, em todas as pessoas do presente do conjuntivo (subjuntivo) e nas pessoas derivadas deste tempo no imperativo. O c do radical desaparece nestas formas verbais.»
Não encontrei esta regra sobre a queda do c do radical em mais lado nenhum.
No Prontuário da Língua Portuguesa da Editorial O Século (6.ª edição, abril 1975), registam: reflectir – reflicto, reflecte, reflectimos; reflicta, reflictamos, etc.
Na versão do Dicionário Priberam conforme a norma de 1945, o verbo também aparece ortografado com o c do radical.
Na rubrica da SIC “Nós por cá”, inserta no Jornal da Noite de domingo, dia 2.10.2005, a apresentadora mostrava um cartaz, onde se lia a palavra reflita e afirmava que a autarquia devia mandar emendar o erro, pois o certo seria reflicta.
A minha questão é, pois, a seguinte: a referida nota do Dicionário de Verbos Portugueses da Plátano Editora estará correta e, cumulativamente, antes do Acordo Ortográfico de 1990 grafava-se este c do radical em toda a conjugação do verbo refletir?
Comecei recentemente uma jornada académica concernente ao estudo do período subordinado. Em tese, sabe-se que as orações subordinadas adjetivas são introduzidas pelos pronomes relativos.
No entanto, fiz muitas pesquisas em gramáticas e achei muitos exemplos de orações subordinadas adjectivas iniciadas somente com os pronomes relativos que e quem!
Ora, gostaria muito de saber se outros pronomes relativos – onde, cujo, quanto, etc. – não devem ser empregados na construção das orações supracitadas ou se existem regras específicas.
Peço o vosso esclarecimento quanto à questão formulada.
Muito obrigado!
Gostaria de saber qual o termo correto, em português, para designar o prato espanhol: "paella", "paelha" ou nenhum deles?
Obrigada.
Qual será a forma correta: «método D'Hondt» ou «método de Hondt»?
Grato, desde já, pela resposta e pela existência do Ciberdúvidas.
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