Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: Uso e norma
Rui Pereira Eng. mecânico Lisboa, Portugal 5K

Dessintonizado e dessincronizado devem, creio, pronunciar-se "decintonizado" e "decincronizado".

Na verdade, todas as pessoas que tenho ouvido pronunciá-las, incluindo apresentadores televisivos, dizem "descintonizado" e "descincronizado".

Muito agradecia saber qual o veredicto de Ciberdúvidas sobre esta questão.

Andreia Romeira Estudante Faro, Portugal 4K

Gostaria de saber qual será a correcta pronúncia para a palavra haxixe. Será que se pronuncia:

— /háxixe/ (acentuando a primeira sílaba)

ou

— /haxíxe/ (acentuando a segunda sílaba)?

Já agora, considera-se haxixe como palavra grave, certo?

Desde já, muito obrigado pela atenção.

Maurício Ribeiro do Valle Economista Ribeirão Preto, Brasil 15K

Um fenômeno que ocorre a cada dois anos tem como característica a "bianualidade", ou a "bienalidade"? Ou ambos estão errados?

Ivo Sousa Engenheiro Pico (Açores), Portugal 14K

Sou natural da ilha do Pico, nos Açores, e sempre me ensinaram que eu sou "picoense" ou "picaroto".

A corroborar esta ideia existem na ilha do Pico diversas entidades que utilizam o gentílico "picoense", tais como: «Panificadora Picoense», «Farmácia Picoense», «Electrificadora Picoense», etc. Também a comunicação social local refere sempre os naturais da ilha como "picoenses" (a grande maioria das vezes) ou "picarotos" (apenas algumas vezes).

No entanto, ao consultar o dicionário (Porto Editora) descobri que o único gentílico lá indicado era "picuense", que confesso que nunca tinha lido em mais nenhum lugar.

A minha dúvida é saber quais são os gentílicos correctos.

Muito obrigado e continuação de bom trabalho.

Hugo Sousa Estudante Porto, Portugal 3K

Tenho dúvidas quanto à obrigatoriedade da colocação do ponto de interrogação no final das frases que se seguem, concretamente, depois de «coisa» e depois de «então».

«Que fazer quando nos falhar isto? Ou pior: quando se nos faltar outra coisa.»

«Que fazer então? Quando se nos falhar isto, ou pior: quando se nos faltar outra coisa.»

Podemos ter esta alternativa abaixo?

«Que fazer então... quando se nos falhar isto, ou pior, quando se nos faltar aquilo.»

Obrigado e parabéns pelo vosso trabalho.

Luís Pereira Estudante Braga, Portugal 8K

Podem ser utilizados em português os termos destoxificar e destoxificação?
Nas ciências médicas e biológicas, especialmente na área da biodegradação, por vezes são utilizados estes termos, mas não vêm referidos nos dicionários.

Carina Silvestre Professora Albufeira, Portugal 66K

Gostaria de saber como é feita a divisão silábica da palavra gaiola. Tem a mesma regra que a palavra rio?

Leonor Rocha Jurista Lisboa, Portugal 5K

Gostaria de saber se existe em português a palavra "relacionalidade".

Nuno Vitorino Gestor Leiria, Portugal 12K

Solicito a vossa preciosa ajuda para a apreciação da conjugação do verbo entre parênteses, no texto seguinte:

«Uma nota para este novo desafio e outros que teimarem em aparecer. Se não teimarem, nós [obrigamo-los].»

Inicialmente, conjuguei assim: «Se não teimarem nós [obrigamos-os].»

Conjugando este verbo no presente do indicativo, na 1.ª pessoa do plural com reflexo nas três pessoas do singular e nas três pessoas do plural, temos:

«nós obrigamos-te, a ti»;
«nós obrigamos-a, a ela» (ou «nós obrigamo-la, a ela»?)
«nós obrigamos-nos, a nós» (ou «nós obrigamo-nos, a nós»?);
«nós obrigamos-vos, a vós» (ou «nós obrigamo-vos, a vós»?);
«nós obrigamos-as, a elas» (ou «nós obrigamo-las, a elas»?)

 

Embora não me pareça muito regular, em relação à 1.ª pessoa do singular, eu diria:

«nós obrigamos-me, a mim.»

Desde já obrigado pela vossa preciosa ajuda.

Rita Alves Tradutora Porto, Portugal 10K

É correcto o uso de "incorrência" como substantivo de incorrer?

Ex.: «... risco de incorrência na criminalidade...»