«... de 15% a 20%»
Na expressão «tem-se uma elevada taxa de falha — de 15 a 20%», o correto é assim, ou «de 15% a 20%»?
A pronúncia do nome próprio Igor
Gostaria de tirar uma dúvida que me persegue desde a infância.
Meu nome, como vocês já puderam ver, é Igor (minha mãe me chama Ígor), bem. Ao cursar 5.ª série, meu professor disse que era para pronunciar "igôr". Agora meu chefe, um advogado, está com essa mesma história.
Se tratando de nome próprio, qual seria a correta pronúncia do meu nome?
UFIR
Gostaria de saber como se escrevem por extenso 13 337,80 UFIR (UFIR = Unidade fiscal de referência) e 86,34 UFIR.
Atraiçoar e trair
Qual a diferença de atraiçoar e trair? Dizer «traí um amigo» é o mesmo que dizer «atraiçoei um amigo»?
Muito obrigado.
Verbos transitivos e intransitivos
Quais são os verbos transitivos e intransitivos nestas frases?
Frase A — «O gigante Adamastor primeiro assustou os navegadores mas depois partiu em lágrimas.»Frase B — «No fim da tormenta, Vasco da Gama respirou profundamente e todos agradecerem a Deus.»
A tradução da palavra inglesa "correctness"
Tenho encontrado a palavra "corretude" em textos de engenharia de software e na prova de algoritmos, como tradução para a palavra inglesa correctness. No entanto, não a encontro nos dicionários e nem nos eletrônicos. Devo empregá-la assim mesmo?
O aumentativo da palavra ónibus
Qual é o aumentativo da palavra ônibus?
«Na hipótese de que» = «na hipótese de» + infinitivo
Por favor, qual a forma correta? «Na hipótese de que os acionistas decidam aumentar o número de ações», ou «na hipótese de os acionistas decidirem aumentar o número de ações»?
Desde já agradeço.
Sobre eufemismos
Sou aluna do último ano da Faculdade de Letras de Lisboa (Estudos Germanísticos) e na disciplina de Linguagem e Comunicação surgiram temas para uma apresentaçao de trabalho; num leque de propostas surgiu o tópico de eufemismos. Gostaria de elaborar um trabalho que me pareçe pertencer a esta categoria, no entanto desconheço a designação para os seguintes "fenómenos":
1. "criadas" passa para "empregadas" e depois para “auxiliares de apoio doméstico”.2. "contínuas da escola" para “auxiliares de acção educativa”.3. "operários" passam a ser chamados de “colaboradores”.4. "operador de call-center" passa para "supervisor de telecomunicações".5. "segurança" passa a ser "responsável pela integridade humana"
etc. (existem muitos outros exemplos que não me ocorrem neste momento, mas julgo ter sido explícita com estes exemplos).
Ou seja, quando uma determinada expressão, palavra ou designação existente no nosso vocabulário "sofre" uma actualização e mudança de forma a que a mesma palavra receba uma nova conotação mais "embelezada" e pomposa.
Aguardo resposta.
Sobre o neologismo "cadeirante"
Criou-se há pouco tempo o vocábulo "cadeirante" aqui no Brasil para substituir, creio, o circunlóquio "usuário de cadeira de rodas" ou talvez seja mais um eufemismo. Aliás, há uma prodigalidade de inventar expressões amaneiradas ou adocicadas neste país: os aleijados foram suplantados pelos "deficientes físicos", os cegos chamam-se "deficientes visuais", os surdos são agora "deficientes auditivos", os doidos foram substituídos pelos "deficientes mentais", os leprosos são "hansenianos", os mongolóides passaram a denominar-se "portadores da síndrome de Down", as crianças retardadas ou atrasadas são "excepcionais ou especiais" (como se as demais crianças não fossem especiais!), os velhos passaram a chamar-se "os da terceira idade ou melhor idade". (Gostaria de entender por que há tanta preocupação com eufemismos. Não é melhor dizer a verdade? Ocorre, porém, que a verdade muitas vezes dói...)
Tudo isso são caricaturas lingüísticas de mau gosto. Não me deixo levar por tais leviandades de expressão. Daqui a uns dias os inventores de bizantinices eufemísticas talvez queiram corrigir a Bíblia: cegos, coxos, paralíticos, leprosos, velhos, surdos, lunáticos, doidos, mudos etc. Está errada a Bíblia? Pois bem, no Brasil existe esta mania de quererem mascarar a realidade (não sei se a mesma coisa se dá em Portugal).
Quero voltar ao vocábulo "cadeirante". Ora, de amar temos amante, de secar temos secante etc. Existe todavia o verbo "cadeirar" para que se abone o "cadeirante"? Parece-vos bem formado o neologismo "cadeirante", ou não passa de mais um abuso? Desejo conhecer-vos a opinião.
Muito grato.
