1) Qual a grafia correta "baleia jubarte" ou "baleia-jubarte"?
2) E o plural "baleias(-)jubartes" ou "baleias(-)jubarte"
Grato pela ajuda.
Por vezes, é muito difícil a distinção entre o complemento do nome e o modificador do nome.
Ao resolver um exame nacional, deparei-me com a seguinte sequência: «(...) Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões...»
Não entendo o porquê do uso da vírgula pela parte do IAVE, porque se trata de uma relação de autoria, motivo pelo qual teoricamente deveria ser complemento do nome. Podem esclarecer-me?
Obrigado, desde já, pela vossa disponibilidade e idóneo apoio.
O gramático Júlio Moreira [1854-1911], nos seus Estudos da língua portuguesa, volume I, pág. 140, alerta-nos para a diferença de registo entre «faz de nós tolos» e «faz-nos de tolos»; pois bem, gostaria de saber que diferença há entre «O Joaquim faz-nos de tolos» e «o Joaquim faz-se de tolo».
Seria correto analisar o verbo fazer nessas frases como transitivo-predicativo, em que os complementos nos e se são complementos diretos e «de tolos» e «de tolo» nos respectivos exemplos são predicativos do complemento direto?
No caso de esses exemplos serem equivalentes, porque é que em Portugal e no Brasil também, mas entre pessoas escolarizadas, se usa o verbo fazer como transitivo direto e indireto em frases como estas?
(1) «O Pedro fez de nós tolos.»
Porque não se diz «Pedro fez-nos de tolos», já que também se diz «O Pedro fez-se de tolo»?
Obrigado.
Estou a traduzir um texto do inglês que usa a expressão scare quotes, referindo-se, claro, à função que o uso das aspas cumpre no texto em questão: expressar dúvida quanto à legitimidade do uso do termo ao qual as aspas se aplicam.
Gostaria, portanto, de saber se existe alguma referência bibliográfica que contenha uma lista das várias funções das aspas, incluindo uma designação 'oficial', caso esta exista, dessas várias funções. Em suma, procuro uma tradução (que não seja uma paráfrase) para scare quotes. O objectivo é evitar uma nota do tradutor ou/e tornar a tradução deselegante.
Obrigado.
Escrevi um artigo cujo título é "Conversas Superficiais de Café". Fiquei com dúvidas se o adjectivo[1] deveria ser colocado no fim e se os elementos que formam o substantivo composto deveriam ser separados por hífen.
Obrigado.
[1 N.E. – O consulente parece seguir a ortografia anterior à atualmente vigente.]
Queria saber se é agramatical dizer «1h da tarde», «2h da tarde», «5h da tarde» ou «10h da manhã», etc..
Queria saber se ao usar o verbo doer, referindo-se às costas, se diz: «Dói-lhe as costas», «Doem-lhe as costas»?
Deve concordar com o sujeito, e costas está no plural, mas na realidade não são duas costas é só uma.
É correcto das duas maneiras?
«Todo o sermão está assente na alegoria, na qual se critica o comportamento errático do Homem.»
A asserção que acabei de mencionar está gramatical ou para o ser teria de ser «Todo o sermão está assente na alegoria, através da qual se critica o comportamento errático do Homem»?
Creio que será mais correta a segunda opção, mas não tenho bem a certeza.
Obrigado pela ajuda
Agradecia um esclarecimento sobre a função sintática do pronome pessoal me no verso «Minha loucura outros que me a tomem» (poema "D. Sebastião", de Mensagem).
Há quem considere complemento indireto, mas tenho dúvidas.
Muito agradecida pela atenção.
O plural correto de «tecla de atalho» seria "teclas de atalho" ou "teclas de atalhos"?
Poderiam explanar um pouco sobre o plural de substantivos compostos e preposicionados como esse?
Obrigado.
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