Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: Uso e norma
Gelson Juraszck Professor de História Frederico Westphalen, Brasil 2K

Qual seria a definição correta de teodidata?

Rodrigo Muñoz Rojas Estudante Santiago do Chile, Chile 3K

Sempre grato pelo vosso trabalho, venho por este meio novamente pedir esclarecimento a uma dúvida gramatical que me surgiu.

Estou a fazer um exercício sobre o uso da estrutura estar + a + infinitivo, para ações em processo.

Há um caso particular em que devo utilizar o verbo pronominal vestir-se. A minha primeira resposta foi «nós estamos a nos vestir», pois, segundo o que estudei antes, a presença da preposição a exige que o pronome esteja antes do verbo. Contudo, a correção do livro mostra «nós estamos a vestir-nos».

Assim sendo, qual é a posição correta do elemento pronominal em dita estrutura?

Desde já, obrigadíssimo pela ajuda.

Duarte Manuel Alves Domingues Agricultor Valpaços – Lampaça, Portugal 10K

Tenho visto em alguns blogues a palavra «Eu nata de vila Real/Bragança, etc.».

Gostava de saber se esta palavra é de dois géneros.

Nos dicionários que consultei só me aparece nato no masculino. Sei que em latim tem dois géneros...

Obrigado.

Hélder Carvalho Docente Lisboa, Portugal 2K

Gostaria de saber se a vírgula é sempre obrigatória nos casos em que se pretende subentender o verbo, ou se, quando o resultado é dúbio, se pode prescindir dela. Por exemplo:

«Odeio algumas pessoas, como tu, racistas.»

O que se quer dizer é que X odeia algumas pessoas da mesma forma que Y odeia racistas. Mas, com a vírgula a subentender o verbo «odiar» não poderá a frase passar a ideia de que X odeia algumas pessoas, como por exemplo a pessoa Y e racistas?

Poderia ser correcto, neste caso, grafar a frase assim: «Odeio algumas pessoas, como tu racistas»?

Obrigado.

 

O consulente escreve de de acordo com a norma ortográfica de 1945.

Daniel Santos Revisor Lisboa, Portugal 2K

Gostaria de saber se, em frases como as a seguir exemplificadas, o verbo deve ser conjugado no plural ou no singular:

À medida que cidade após cidade iam caindo... / À medida que cidade após cidade ia caindo...

Geração após geração de professores acreditavam que... / Geração após geração de professores acreditava que...

Estudo após estudo demonstrou que... / Estudo após estudo demonstraram que...

Vieram geração após geração de... / Veio geração após geração de...

Obrigado.

Pedro Ludgero Professor Vila Nova de Gaia, Portugal 2K

Tomemos a frase:

«A minha avó beija como se estejam bombas a rebentar no quintal.»

Está gramaticalmente correta? Ou é forçoso usar "como se estivessem"?

Muito obrigado.

Armando Dias Reformado Lagos, Portugal 2K

Há dias, numa notícia sobre a situação em que se encontram as companhias de circo em Portugal por causa das restrições da pandemia, "tropecei" na palavra «chapitô», como substantivo comum:  «O primeiro ano dos artistas de circo fora do chapitô.»

Confesso, desconhecia por completo; nem encontrei dicionarizado  a palavra  como substantivo comum. Só  conhecia em maiúscula, o nome da escola de circo Chapitô.

Muito agradeço o esclarecimento.
 
Armando Manuel Ribeiro de Miranda Machado Empresário Ovar, Portugal 1K

Encontro nos dicionários online os verbos irmanar e o seu antónimo desirmanar.

Encontro também a palavra irmanação, mas "desirmanação" já me é dada como inexistente.

Podem esclarecer-me?

Muito obrigado.

David Fernandes Tradutor Barcelona, Espanha 3K

Como bem se sabe, o género do nome bebé não está marcado morfologicamente, mas sim sintaticamente através do uso, por exemplo do artigo definido («o bebé»/«a bebé»).

Não obstante, casos há em que não é possível recorrer a essa diferenciação através de um determinante, pelo que é habitual, ainda que também sintaticamente, estabelecer a diferença de género com o recurso à justaposição dos nomes menino ou menina (p. ex.: «Vende-se roupa de "bebé menina”»).

Ainda que seja infrequente encontrar tal composição hifenizada, não estaríamos perante um caso de uma palavra composta através da justaposição de dois elementos de natureza nominal que, além de manterem o seu próprio acento, formam também uma unidade sintagmática e semântica (à semelhança da já lexicografada bebé-proveta), pelo que deveria ser grafada com hífen (p. ex. “bebé-menina”/“bebé-menino”)?

Agradeço, desde já, a vossa resposta e atenção!

Jorge Sousa Revisor Portugal 10K

Antes de mais, muito obrigado pelo vosso trabalho e competência, que ao longo dos anos me têm sido muito úteis. O vosso serviço é uma belíssima escola!

Gostaria de perguntar se é possível utilizar a palavra "capelã" como feminino de capelão.

Tenho procurado – possivelmente mal –, mas não tenho encontrado o termo.

Muito obrigado.