Sou responsável de comunicação de uma empresa espanhola da área jurídica que se vai instalar brevemente em Portugal. Os tratamentos relativos aos profissionais são diferentes de país para país. Uma vez que temos de inserir correctamente na base de dados os vários tratamentos, onde posso recolher este tipo de informações?
Neste momento estou em Madrid e infelizmente não existem publicações portuguesas que me permitam tirar estas dúvidas. Prontuários, etc.
Assim, como me dirijo a um juiz em termos de correspondência? Excelência? Doutor? E ao Presidente do Supremo Tribunal?
Obrigada pela V. atenção,
Gostaria de saber o que é a adequação discursiva de acordo com a nova terminologia linguística e quais as formas de tratamento em português.
Gostaria que me explicassem o que são exclamações e interrogações retóricas.
Parabéns pelo excelente trabalho que têm produzido! É um prazer consultar o vosso sítio, fico sempre mais rico após cada consulta efectuada. Com a introdução da Nova Terminologia Linguística, tenho necessidade de saber mais sobre o aspecto dos verbos (iterativo, durativo, habitual, etc.) e sobre os actos ilocutórios (uma vez que algumas gramáticas confundem uns com outros).
Fico à espera das vossas respostas.
Obrigado.
A expressão «Desculpe lá!» é correcta?
Recordo-me de a minha professora de português do 12.º dizer que não, mas não sei porquê!
Obrigado.
Olá, irmãos portugueses. Sou do Brasil e tenho uma dúvida sobre elipse. O texto e a questão seguintes pertencem à prova de um concurso público para psicólogo do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo – Brasil, ocorrido em maio de 2005. Houve uma grande confusão em torno desta questão, pois ela aparenta ter duas alternativas corretas.Por que a justiça é representada de olhos vendados, com balança e espada nas mãos? A venda é um símbolo de imparcialidade: significa que ela não faz distinção entre aqueles que estão sendo julgados. A balança indica equilíbrio e ponderação na hora de pesar, lado a lado, os argumentos contra e a favor dos acusados. A espada é um sinal de força. A arma implica que a Justiça não pede aos que estão brigando que aceitem sua decisão. Ela tem de ser imposta, mesmo porque inevitavelmente descontentará um dos dois lados em conflito, diz o advogado Carlos Ari Sundfeld, professor de Direito Público da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. A justiça é associada a figuras femininas desde a Antigüidade. A deusa egípcia Maat (cujo nome deu origem à palavra magistrado) muitas vezes era retratada com uma espada na mão. Na Grécia, o papel cabia a Têmis, que já trazia uma balança na mão direita. Em sua versão romana, batizada Justitia, a mesma deusa passa a trazer também a espada e a venda nos olhos. Para completar, a balança e a espada também são instrumentos de São Miguel, o arcanjo justiceiro, que, apesar de já fazer parte da tradição judaica, passou a ser retratado assim nos primeiros séculos do cristianismo. (“Superinteressante”, janeiro de 2005)Assinale a alternativa que apresenta elipse.(A) A venda é um símbolo de imparcialidade.(B) ... mesmo porque inevitavelmente descontentará um dos dois lados em conflito.(C) Na Grécia, o papel cabia a Têmis.(D) A balança indica equilíbrio e ponderação.(E) A justiça é associada a figuras femininas.O gabarito oficial considera a alternativa B como correta, mas muitos acreditam que também a C estaria corrreta; como se assim pudesse ser lida: Na Grécia, o papel (de representar a justiça) cabia a Têmis. O que vocês pensam sobre isso? Caso o gabarito esteja correto, expliquem-me por que não pode haver elipse na alternativa C.Obrigado.
Ao dizer-se que a criança é um porquinho, que recurso estilístico se está a utilizar? Obrigada.
É a primeira vez que disponho dos vossos serviços e à partida parece-me que os vou achar muito úteis no futuro. Espero não estar a fazer esta pergunta pela milionésima vez; vi de facto uma rubrica sobre a colocação dos adjectivos, mas creio que não era bem o que eu procurava.
Ora bem, segundo essa rubrica, a única diferença entre um adjectivo que aparece à frente do substantivo e o mesmo adjectivo atrás do último consiste na enfatização do primeiro.
Mas se dissermos «grande livro» e «livro grande», a diferença passa mesmo a ser semântica, não é verdade? Como sistematizar este fenómeno? Porque será que alguns adjectivos sofrem esta alteração e outros não (ou apenas uma alteração de ênfase)? Será que são meras excepções? Haverá uma lista com as mesmas?
É hoje muito comum ouvir frases semelhantes a esta: "Já viste, não já?" Gostaria de ver um comentário vosso sobre este tipo de frases tão comum entre a juventude e comum até em alguns programas de televisão.
Muito grato
Sou professora de Português e participei de um curso de capacitação nesta área e devo repassá-la aos professores da minha escola E. E. Odilon Behrens, na cidade de Guanhães. Em um desses repasses, quando eu explicava sobre o efeito injuntivo nos textos publicitários, uma colega perguntou se a seqüência: "Boticário: perfume que vem das flores" era argumentativo, descritivo ou injuntivo. Eu disse que de acordo com minha leitura ele teria o tipo textual descritivo, mas que possuía um efeito argumentativo (pelo fato de querer convencer o leitor de que o produto em questão é o melhor) e injuntivo (porque deseja que o leitor aja, vá a uma das lojas Boticário e compre um de seus produtos. Agora é que vem a questão. Estou realmente correta? Pois a professora afirmou-me que a seqüência é injuntiva. Quem está com a razão?
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