Quando nos referimos ao discurso de uma pessoa, devemos dizer que o mesmo é "hiper-eloquente", "hiper eloquente", "hipereloquente" ou "híper eloquente"?
Queria saber se, com as novas regras do Acordo Ortográfico quanto ao não uso, já, do hífen nas locuções que têm elementos de ligação, devemos escrever "azuis-e-brancos" – como se pode ver nesta notícia na página da RTP, do dia 15/01 p.p. – ou, agora, «azuis e brancos».
[Na terminologia muito própria do futebol, "azuis-e-brancos" (ou, antes, «azuis e brancos»?), lembremos que se usa para denominar a equipa do Futebol Clube do Porto, cujas camisolas dos jogadores têm essa cor.]
Os meus agradecimentos.
A palavra Ipuiuna, município de Minas Gerais, Brasil, tem ou não acento ortográfico no segundo u? Pergunto isso, porque tanto o dicionário Aurélio quanto o Houaiss dão a palavra como acentuada, quando se compulsa o verbete ipuiuense. Com o que eu não concordo.
Obrigado.
É possível usar a palavra "superenigma"? Ou deveria ser "super-enigma", ou "super enigma"?
Continua a saga dos hífenes; e as contradições entre dicionários. Devemos escrever «bem-vestido» ou «bem vestido»? Devemos escrever «malvestido», ou «mal vestido»?
Obrigado.
Gostaria de saber se a palavra "transecto" (antigo A.O.) perde o "c" e passa a transeto.
Obrigada
Tanto quanto sei, deve escrever-se «ele tem um Ferrari e um picasso». E se, além disso, o ricaço em questão possuir um violino feito por Stradivarius? O correcto será acrescentar «e ainda um Stradivarius» (equivalente a marca), ou «e ainda um stradivarius» (obra)?
[...] [Recordo] uma [...] resposta dada, por Rui Gouveia, no [...] Ciberdúvidas, e que me parece absolutamente lógica: «Há uma figura de retórica chamada metonímia, que consiste, “grosso modo”, em substituir uma palavra (ou um conjunto delas) por outra com a qual tenha qualquer relação por dependência de ideia. É o que acontece, por exemplo, na frase "Quem me dera ter um picasso na parede da sala!", em que "picasso" está por "quadro da autoria do pintor espanhol Pablo Picasso".»
Relativamente ao violino construído por Stradivarius:
Julgo que deve escrever-se «um Bösendorfer», à semelhança de «um Ferrari», porque esta em causa uma marca (de pianos). E, por extensão, também «um Stradivarius», embora, neste caso, não se trate exactamente de uma marca. Mas isto é apenas um «palpite», motivo pelo qual vos coloquei a minha pergunta.
Mais uma vez, obrigado pela vossa atenção.
Sei que com o novo Acordo Ortográfico é suposto a palavra "pêlo" perder o seu acento circunflexo. Queria saber se é uma regra obrigatória ou facultativa, já que para algumas palavras se permite dupla grafia. Estou a escrever uma tese de mestrado na área de Dermatologia e faz-me muita confusão escrever «pelo» em vez de «pêlo». Parece descabido.
Obrigada.
Gostaria de saber se esta palavra existe assim escrita – "hidrotermossanitário" – ou se terei de a decompor através de hífenes – "hidro-termo-sanitário".
Muito obrigada e parabéns pelo vosso excelente trabalho.
Gostaria de saber se a palavra "semi-soberano" tem hífen e, caso tenha, se o perde ou não com o novo Acordo Ortográfico.
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