Pode generalizar-se a hifenização a todos os compostos de nome de cargo associados aos adjetivos geral, adjunto e executivo, seguindo o modelo de diretor-geral. Contudo, a respeito de compostos formados por substantivo e adjetivo (ou por estas classes de palavras na ordem inversa), como é o caso, os acordos ortográficos de 1945 e 1990 não definem critérios claros: fala-se em «num conjunto de elementos [...] que forma [...] uma aderência de sentidos», no primeiro acordo, e, no segundo, de «uma unidade sintagmática e semântica», formulações que, na prática, podem não ser fáceis de identificar. É sempre possível propor critérios, mas a verdade é que essa tarefa tem dependido das entidades que elaboram vocabulários ortográficos em Portugal ou no Brasil – sobretudo, das que tenham reconhecimento oficial. De qualquer modo, não se afigura descabido generalizar a hifenização das expressões em questão, quando incluem geral, adjunto e executivo ou outros adjetivos que especifiquem a designação do cargo (diretor, secretário, coordenador, etc.).
N.E. – (3/10/2015) Com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990, em Portugal, em 13 de maio de 2015, e conforme a sua Base XVI, todas esta palvras mantiveram o hifen. Portanto: diretor-adjunto, diretor-desportivo, diretor-geral, etc.