O pleonasmo é um tipo particular de redundância, como se afirma no E-dicionário de termos literários: «Figura de estilo utilizada sempre que se tenha por objectivo reforçar uma ideia, repetindo-a, causando um efeito de eco semântico – a própria etimologia do termo (de origem grega) remete para o enfático: «ser ou ter mais do que o suficiente». O pleonasmo torna-se, portanto, uma redundância (emprego de uma ou várias palavras que repetem uma ideia já contida em vocábulos anteriores)».
Partindo deste conceito, é possível identificar nos pares apresentados pelo consulente uma relação pleonástica, na medida em que se repete a mesma ideia por meio de outras palavras. Não estamos, no entanto, perante um pleonasmo vicioso, que deveria, portanto, ser evitado. Em cada uma das situações apresentadas, a repetição da ideia associa-se a uma clarificação da sua significação. Assim, o constituinte «18 anos» precisa o intervalo de idade a que se refere o adjetivo «jovem»; «no passado» e «no futuro» remetem para uma temporalidade indefinida, associada ora à anterioridade ora à futuridade, sem que haja lugar à indicação de um intervalo de tempo preciso.
Assim todas as expressões, embora pleonásticas, trazem, à partida, informação nova à frase, pelo que contribuem para a sua informatividade.
Disponha sempre!