No Vocabulário da Língua Portuguesa (1966), de Rebelo Gonçalves, ao verbo ser (s. v. ser) atribui-se o particípio passado sido, descrito como «invariável, só usável nos tempos compostos».
O verbo ser, sendo um verbo copulativo, não tem particípio passado passivo.
O mesmo acontece com outros verbos copulativos como, por exemplo, o verbo estar (estado, estada, estados, estadas), permanecer (permanecido, permanecida, permanecidos, permanecidas) ou ficar (ficado, ficada, ficados, ficadas) ou com verbos intransitivos.
Por isso, não podemos dizer sida, sidos, sidas.
Esta situação ocorre igualmente com outros verbos como, por exemplo, morar, cintilar ou mentir (verbos intransitivos).