Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório
Ana Paula Carneiro Professora Famalicão, Portugal 9K

No caso de existir, no meio de uma frase, um travessão, no caso de esse mesmo travessão ocasionalmente ficar no final da linha (junto à margem direita), deve repetir-se o travessão na linha seguinte?

Regina Fatini Secretária São Paulo, Brasil 7K

Gostaria de saber se os verbos que indicam fenômenos naturais tais como: chover, nevar, gear, escurecer e outros são conjugados normalmente como os demais verbos. Algumas gramáticas trazem esses verbos apenas no infinitivo, porém no Aurélio pude ler a conjugação completa de todos eles.

Afinal é possível conjugar um verbo impessoal?

Grata.

Luís Cantante Fernandes Estudante Paris, França 2K

Desejava saber se existe uma tradução em português para o serviço de aluguer de viaturas chamado vulgarmente carsharing...

Os meus agradecimentos antecipados.

Sofia Pereira Professora Porto, Portugal 15K

No decorrer de uma pesquisa à definição de esparsa deparei-me com definições diferentes quanto ao número de versos: «oito, nove ou dez»; «poesia geralmente de seis versos»; «composição de uma estrofe só, que pode oscilar entre os oito e os dezasseis versos». Gostaria de saber qual a correcta?

Muito obrigada.

Magali Crescini Professora de Português S. José dos Campos, Brasil 6K

Já lhes enviei minhas dúvidas e pediram-me para dar o contexto.

«O lábio glenoidal ântero-superior é o local mais comum de variações anatômicas labioligamentares.

Na inserção tipo I, o complexo labialbicipital se fixa firmemente à margem da glenóide, de forma que a sonda de um artroscópio não pode ser inserida entre o lábio e a glenóide.

Inserção tipo III do complexo labialbicipital. A seta cheia indica a presença de um p recesso profundo entre o lábio superior e a cavidade glenoidal.»

Trata-se de estudo sobre radiografia do ombro.

Como escrever corretamente: "lábio-bicipital", ou "labiobicipital", ou ainda "labialbicipital"?

Obrigada.

Maria Alice Sarabando Professora aposentada Vagos, Portugal 13K

Sei que este assunto já foi abordado, mas gostaria ainda de obter alguns esclarecimentos. Uma vez que CD não é bem uma sigla como as outras pois já se instalou no uso oral como um nome, será legítimo escrevê-la como palavra ("cêdê") e pluralizar esta ("cêdês"), sobretudo na ausência de outros indicadores para o seu entendimento no plural? Por exemplo, «aquela mesa era uma confusão: cadernos, papéis, pacotes de batatas fritas vazios, CD...». «CD» não funciona; "CDs" ou "CD's" não é aceitável. Usar "cêdês" entre aspas? Optar pela expressão discos compactos? Neste caso, não deveria formar-se uma palavra composta ("discos-compactos"), atendendo a que qualquer disco de madeira ou de metal é compacto?

Matilde Cruz Estudante Lisboa, Portugal 8K

Quais as palavras de língua portuguesa que são derivadas da língua concani?

Antonieta Sanches Advogada Coimbra, Portugal 5K

Qual das expressões é correcta, «aos bochechos», ou «às bochechas»?

Sónia Dias Estudante Rio de Janeiro, Brasil 6K

Gostaria de saber onde existe a redundância nas seguintes frases:

a) «Com o manual, o usuário dispensa a necessidade de memorizar os comandos.»

b) «O desmatamento de grandes florestas é um crime contra a natureza.»

c) «Os guerreiros valentes queriam revidar o ataque.»

d) «A família é o alicerce básico de qualquer sociedade.»

e) «O candidato apresentou uma política voltada para o bem comum de todos.»

Obrigada pela informação.

Gílson Celerino Estudante Hanôver, Alemanha 18K

Escrevo-lhes em parte para pedir esclarecimentos, em parte para, com cuidadosa modéstia, contribuir.

Começo pela contribuição. Acerca da conjunção como, ao ler nesta resposta a categórica afirmação de não-existência da pronúncia /cumo/ no Brasil, tenho de discordar.

Certamente não era do conhecimento dos senhores consultores — daqueles que formularam a resposta — a variação ortoépica existente no Nordeste brasileiro. Embora tida como ruralizante, a pronúncia /cumo/ ainda se encontra em pessoas mais velhas ou em falantes que vivam mais afastados dos grandes centros urbanos. Tal fato se torna bastante notável em frases que contenham a expressão de realce é que. Por exemplo: «Como é que vai a senhora?» pode soar, no Nordeste do Brasil, da seguinte maneira: /cumé qui vai a sinhóra?/, em que ocorre elisão de como + é.

Em seguida, a respeito do tema em apreço ainda me restam dúvidas relativamente à pronúncia doutras palavras. Em se tratando de língua portuguesa, que palavras são, por natureza, átonas? Há classes gramaticais de palavras inteiramente átonas?

De acordo com o que aconselham, deve-se proferir /cômo/; se se trata de dissílabo átono, como se explica a preferência pelo o fechado, em contraste com porque /purque/? Sem contar com outros monossílados átonos, por exemplo: por, com.

Muito obrigado pela atenção.