No final de um texto, se quiser acrescentar algo que foi esquecido de referir anteriormente, coloco PS. A minha questão é que depois disso, e se quiser acrescentar algo mais, devo colocar PPS, ou PSS? Apenas encontrei dicionários ingleses a referir que ambas as formas são utilizadas, mas gostaria de saber qual a norma (se é que ela existe) em português.
Obrigado.
Dou desde já os meus parabéns à equipa do Ciberdúvidas, pelo excelente site que mantêm.
A minha pergunta é sobre o soneto de Camões «Na desesperação já repousava», mais especificamente sobre a segunda quadra (só esta transcrevo pois parece-me que, em termos de significado, ela se basta a si própria ):
Quando uma sombra vã me assegurava
Que algum bem me podia estar guardado
Em tão fermosa imagem, que o traslado
Na alma ficou, que nela se enlevava.
Não percebo a que se referem os dois últimos «que»: qual deles faz parte da locução comparativa «tão... que»? Qual o sujeito de «... que nela se enlevava»?
Obrigado.
Estou com uma dúvida: existe a palavra "cotagem" largamente empregada nos textos relativos a desenho técnico no sentido de cotação. Procurei em alguns dicionários na nossa língua e não encontrei nenhuma referência.
Desde já, fico imensamente grato a qualquer ajuda.
É possível duas pessoas estarem a conversar e uma delas dizer «Isso não depende de ti», sem se estar a referir à segunda pessoa? Ou seja, ela está sim a referir-se a si próprio, como que a fazer uma introspecção.
Sei que é uma pergunta estranha...
Obrigado.
Descobri que em Portugal também se escreve estômago, como no Brasil, e não "estómago", como eu imaginava comparando com quilômetro/quilómetro, econômico/económico, etc. Noto que como nas outras duas palavras que apresentei o som o vem antes do m. Por que será que estômago é estômago em Portugal e não "estómago"? Poderiam dizer-me que é assim que se pronuncia, mas então por que não se pronuncia quilômetro e econômico com o o aberto?
Como curiosidade, deixo-lhes o comentário que na escola aprendemos a escrever quilômetro com acento circunflexo, mas muitos, talvez a maioria dos brasileiros nascidos de São Paulo para baixo (Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul) pronunciam tais palavras com o aberto.
Obrigado por nos proporcionarem este maravilhoso espaço.
Por motivos profissionais, tenho de proceder à análise de ofícios, de forma a uniformizar a redacção dos mesmos. Assim, constatei que, ao ter de utilizar um possessivo na sequência do emprego de «V. Ex.ª», há quem opte por «v/», enquanto que outros optam por «seu». É o que acontece, por exemplo, no seguinte caso: «Em resposta ao v/ ofício (...) informo V. Ex.ª que o parecer solicitado é favorável.» Creio que seria mais correcto utilizar seu», já que é o pronome possessivo correspondente à terceira pessoa, mas não sei se a utilização da outra fórmula é também legítima.
Agradeço desde já a vossa resposta.
Qual a origem e a etimologia da palavra Zagallo?
Obrigado.
Como devo dizer: «Este acto é idóneo a produzir o resultado x», ou «Este acto é idóneo para produzir o resultado x»?
Muito obrigado desde já pela vossa ajuda e, aproveito para acrescentar, pelo óptimo trabalho.
Tenho procurado solução para uma dúvida e nada encontro que me dê resposta científica.
Diz-se na oralidade «tenho falado em ti» mas parece-me que o correcto será «tenho falado de ti». Afinal, «falar em» não deveria apenas ser usado para «falamos em inglês», ou «falei em Benfica» (porque estava em Benfica a falar)?
Em não se refere sempre a um local ou um modo?
«Falar de Benfica», sim, será falar sobre Benfica, certo?
Isto leva-me, então, à questão final. Na frase «Ele quer ir almoçar convosco, está sempre a falar...», deve usar-se «falar disso» ou «falar nisso»?
O nisso não deve aplicar-se apenas a um local ou modo?
Obrigado pela atenção.
No contexto do provérbio popular «Ao menino e ao borracho põe Deus a mão por baixo», borracho tem o significado de cria de «pombo», ou de «bêbado»? O sentido do provérbio não muda, no entanto gostava de saber.
Obrigado.
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