Por favor, me esclareçam: qual a diferença entre «a princípio...» e «em princípio...»? Quando se usa cada uma dessas expressões? Grato.
O roque no jogo de xadrez é um movimento efetuado entre o rei e a torre. Será possível usar os termos: "roquou" ou "roquado"? Exemplo: «O jogador das brancas roquou» ? -«Após o jogador das brancas ter roquado»? Será necessário usar sempre o verbo auxiliar? Exemplo: «O jogador das brancas ter feito o roque»? Muito obrigado.
Beira-Mar, Beira-mar, Beira Mar ... não existe regra e podem ser de várias maneiras? Quais?
Muito obrigado.
Num livro que lia, encontrei o verbo "ociar". Fácil de compreender o seu respectivo significado, principalmente para quem conhece as palavras; ócio s.m., ocioso (ô) ociosa (ó) ociosos (ó) ociosas (ó), ociosidade s.f., ociosamente . (Do verbo lat. , otiāri) = Repousar Além de eu ter uma pequeníssima memória da sua existência nos meus tempos idos, a dúvida foi mais forte e pensei que fosse um neologismo.
Pesquisando na net, encontrei-a no espanhol (ociar) e no italiano (oziare), nada no português ou galego. Pesquisando em dicionários do século XIX, encontrei o verbo ociar. Como já tivemos este verbo, não é um neologismo, mas um arcaísmo, mas, como parece que o verbo está a ser reintegrado no nosso dia a dia, poder-se-á dizer que é um paleologismo? Neologismo = é o emprego de uma nova unidade lexical. Arcaísmo = emprega de modo passivo uma palavra que já não pertence ao âmbito lexicográfico. Paleologismo = é o reemprego de uma palavra que já existiu na língua, entrou em desuso e foi reincorporada.
Além de que a palavra "paleologismo" parece ser um neologismo, porque não a consegui encontrar nos dicionários portugueses mais famosos. Parece que temos que dar graças ao google.
Obrigado.
Gostaria que procedesse à análise sintática desta frase: «Aquele carro é meu.»
O nome do filme deverá ser "O Desespero de Um Solteiro!" (o Um seria numeral com inicial maiúscula) ou "O Desespero de um Solteiro!" (o um seria artigo com inicial minúscula)? Acredito que ambos estejam igualmente corretos, mas qual o mais recomendado e por que razão?
Desde já, muito obrigado a vocês por toda a atenção e interesse e um abraço!
Em muitos manuais é definido que não há complemento nominal para substantivos concretos, porém, tenho encontrado uma abordagem alternativa que vou transcrever. Ela é correta?
«Substantivo concreto de raiz verbal terminados em “-dor” e “-tor” + a expressão 'DE + NOME': a) Será Complemento Nominal se o substantivo equivale a uma oração adjetiva: (1) Prenderam o matador de animais. [= que mata animais = or. adjetiva] (2) Premiaram o comprador de garrafas. [= que compra garrafas = idem] (3) Foi indiciado o falsificador de passaportes. [= que falsifica passaportes = idem] (4) Identificaram o assassino do comerciante. [= que assassinou o comerciante = idem] (5) Ele foi vendedor de livros. [= que vendia livros = idem] b) Será Complemento Nominal se o substantivo tem o significado de instrumentos, ou seja, a seres não-animados: Quebrador de nozes. Detetor de metais. Amassador de alho. Aparador de papéis.»
Obrigado
1) Quando procuro no Regime Preposicional de Verbos a regência de «tornar-se», aparece a preposição «em». Mas existem casos em que não é necessário utilizar preposição, correto? Por exemplo: «As casas pequenas tornavam-se grandes, e as grandes tornavam-se pequenas. Outras casas tornavam-se hospitais, e havia umas que se tornavam casa de férias.» Estão corretas assim, ou devem levar preposição?
2) No caso de «navegar», não encontrei, o que quererá dizer que não tem. No entanto, vejo muitas vezes utilizarem «em» («Os mares ficaram poluídos, tornou-se impossível navegar neles») ou «por» («É impossível navegar pelos mares»). Qual está correta, «em», «por» ou nada («navegar os mares»)? Ou todas, dependendo do país ou significado?
3) Quanto a «tocar», penso que será «em», mas vejo muito «tocou-lhe a cara». É correto?
Sobre esta pergunta de Margarida Montes: Pode colocar-se ponto antes de «ou seja»? Respondida por Carlos Rocha 26 de abril de 2011: É possível, mas não se recomenda como prática sistemática, porque a locução «ou seja» tem por função esclarecer o sentido de um constituinte que, normalmente, já ocorreu antes na mesma frase. Fiquei com a seguinte dúvida. Em qual situação ou por qual razão pode-se usar o ponto antes de "ou seja"?
Já não se utiliza a expressão modificador de grupo verbal? Na frase: «Na escola, a turma riu bastante.», classificamos "Na escola" apenas como modificador?
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