É fato que o Acordo Ortográfico nos deixa com a pulga atrás da orelha em certas ocasiões. O tema desta pergunta [sobre o uso do hífen] é um tanto quanto difícil para muitos. Eu, pessoalmente, ainda não entendo o 5.º tópico desse tema: «Emprega-se o hífen nos compostos com os elementos além, aquém, recém e sem: além-Atlântico, além-mar, além-fronteiras; aquém-mar, aquém-Pirenéus; recém- casado, recém-nascido; sem-cerimônia, sem-número, sem-vergonha».
Tanto no 4.º quanto neste tenho uma certa dificuldade. Como saber se usa-se hífen ou não? Exemplos: «Ele é um homem muito sem-vergonha!» Todos sabemos que se usa o hífen neste caso. «Aqueles são filmes sem censura.» Usa-se hífen?
«Ele é sem-teto.» Sabemos que se usa.
«Ele é um guerreiro valente! Um homem sem medo!» Usa-se?
Enfim, gostaria de vossa ajuda, de entender bem essa nova regra.
Os meus agradecimentos.
No que concerne ao infinitivo pessoal, o meu livro diz que se usa com: 1) expressões impessoais («É preciso ires ao supermercado»); 2) preposições («Ao ouvir as notícias, o Leonardo ficou preocupado»; «Não saiam de casa sem eu chegar»); 3) locuções prepositivas («Apesar de serem muitos ricos, não gostam de gastar dinheiro»).
No que concerne às locuções prepositivas, o meu livro dá alguns exemplos do infinitivo pessoal que não consigo entender. «Depois de estudares tudo, podes sair.» O livro diz que nessa frase é usado o infinitivo pessoal, mas na minha opinião é usado o futuro do conjuntivo, já que dá a impressão que é uma ação que vai acontecer no futuro (é a mesma coisa de '«Quando terminares [futuro do conjuntivo] de estudar, poderás sair»).
Podem dar-me alguns exemplos de "Antes de/Depois de + infinitivo pessoal''?
Obrigada pela vossa ajuda.
Qual é a origem do termo "soco"? É um termo usado em Portugal também?
Gostaria de pedir esclarecimento sobre algumas dúvidas relativas ao pronome “mim” e funções sintáticas. No tocante ao pronome, geralmente, desempenha a função de objeto indireto, claramente, com verbos que requeiram esse tipo de complemento. Contudo, uma inquietação surgiu-me quando encontrei a seguinte construção: «Ninguém mandou aqui a mim».
Primeiro, queria saber se a construção é gramatical e por que razão?
Segundo, gostaria que me esclarecessem a função sintática que o “mim” desempenha na construção em causa, pois, apesar de geralmente desempenhar a função de objeto indireto, parece-me que não é essa a função que lhe foi atribuída aqui.
Ainda na mesma linha, gostaria de obter algum julgamento sobre o uso da expressão «mulher de mim».
Por último, queria também poder perceber a função sintática dos argumentos verbais nos trechos que se seguem, obtendo, se possível, a respetiva justificação. a) «Nas cenas do Auto da Lusitânia atuam as personagens Todo o Mundo e Ninguém.» b) «Essa guerra acontece na cabeça dele.» c) «Jet Li atua em Os Mercenários.»
Antecipadamente obrigado.
Existem já várias publicações sobre isto, mas continuo na dúvida... Uma das «regras» que permite colocar vírgula após a conjunção «e» é haver uma numeração e a seguir mudar de assunto, correto? Neste exemplos concretos, estaria bem colocada ou seria melhor não colocar? É uma regra obrigatória ou opcional? «Ela sentou-se, ajeitou a cadeira, pegou no lápis e nos marcadores, e começou a escrever.» «Ele era autor de esculturas lindas e maravilhosas, e, como tal, respeitado por todos.»
Esta frase está correta? Existe alguma obrigatoriedade de ser virgulada, ou poderia perfeitamente não ter vírgula? «Pede ajuda ao mago, que, com a sua experiência, a auxilia na resolução desse problema.»
Obrigada
Tenho encontrado em vários espaços o presente do conjuntivo da conjugação pronominal, 1.ª pessoa do plural, escrito da seguinte forma: "permitamos-nos". Como eu sempre escrevi permitamo-nos, gostaria que me esclarecessem acerca da sua grafia e qual das formas está correta.
Na frase «De cócoras, em linha, os calceteiros, com lentidão, terrosos e grosseiros...», qual é a função sintática de «com lentidão»?
Uso de «mais um ingresso» ou «um ingresso mais». Gostaria de saber qual desses é o mais correto ou se gramaticalmente estão corretos os dois.
Obrigada.
Gostaria de saber se me conseguiriam esclarecer a seguinte dúvida. Estava a falar com uns amigos e chegamos a uma dúvida sobre a localização Saldanha em Lisboa. Deveremos dizer «no Saldanha», «em Saldanha» ou «na Saldanha», uma vez que é uma praça. A maior parte das referências dizem «no Saldanha», mas o facto de ser uma localização/praça deixa-nos com mais dúvidas ainda. Obrigado.
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