Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório
Eduardo Araújo Advogado Fortaleza, Brasil 2K

Há algo que vi recentemente, nunca havia pensado nisso, mas me surgiu do nada. Em casos como «É proibido estritamente usar, copiar ou referir-se a qualquer tipo de conteúdo protegido por direitos autorais», o correto seria «se referir», já que o advérbio estritamente estaria diretamente ligado aos três verbos, forçando o uso da próclise?

Ou ele só modificaria o primeiro verbo, como por exemplo: «Fuja imediatamente caso se sinta, veja-se ou imagine-se em situação de perigo.»

Ou, nesses casos, o advérbio obrigatoriamente deve estar entre vírgulas, podendo-se utilizar a ênclise?

Agradeço desde já.

Maria Almada Reformada (engª química) Odemira - Longueira, Portugal 8K

Qual a forma correcta de escrever a seguinte frase: «Trabalhavam para comerem"», ou «Trabalhavam para comer»?

Inclino-me para a segunda opção, mas não sei porquê.

Muito obrigada!

 

[N.E. – A consulente escreve correcta, seguindo a ortografia anterior à que está em vigor, que prescreve correta.].

 

 

Lucas Silva Estudante Brasil 3K

No período «para fazer isso, ao contrário do que se pode pensar, é importante ter dúvidas», «ao contrário do que se pode pensar» é uma oração intercalada? Caso não o seja, como deve ser classificada?

Ainda sobre a mesma oração, à primeira vista interpretei «ao contrário» como locução adverbial e «do que se pode pensar» como oração subordinada substantiva completiva nominal. Ocorre que encontrei uma explicação que classificava «que se pode pensar» como oração subordinada adjetiva, considerando pronome demonstrativo o o (contido em de+o). Qual das interpretações é correta? Se a referida oração for subordinada substantiva completiva nominal, estaria ela subordinada à locução «ao contrário»? E se «que se pode pensar» for adjetiva, qual a função sintática de «ao contrário».

Agradeço por este e por tantos outros esclarecimentos com os quais fui presenteado por vocês!

Pedro Martins Tradutor Lisboa, Portugal 3K

Ouvi falar de uma história em que um autor português, em dúvida sobre um aspeto gramatical, consultou um gramático para o elucidar. O mesmo gramático respondeu-lhe, dando como referência as obras desse mesmo autor.

Gostaria de saber mais pormenores sobre esta história (nomes, datas ou a questão tratado), caso a reconheçam.

Muito obrigado.

Pedro Ludgero Professor Vila Nova de Gaia, Portugal 1K

Tomemos a frase: «As rosas abismam o presente com a imagem do paraíso.»

O verbo abismar pode ser utilizado desta maneira (com o sentido de «assombrar, maravilhar»)?

Obrigado.

Fernando Pinto Estudante Porto, Portugal 6K

Antes de mais, quero agradecer e elogiar o vosso precioso trabalho, pois tem-me sido muito útil.

Por vezes, fico baralhado com estas duas funções sintáticas até porque já me deparei com diferentes classificações apresentadas em cadernos de atividades para a mesma frase.

Tomemos como exemplo as seguintes frases [sic]: «O encontro de cientistas»; «O encontro internacional de cientistas»; «O encontro científico»; «Indústria sueca»; «economia europeia»; «O livro de português».

Nas frases apresentadas, como já vi diferentes classificações, afinal são modificadores ou complementos?

Já agora aproveito para tirar outra dúvida: «Versões tradicionais» – trata-se de um adjetivo qualificativo ou relacional?

Agradeço a atenção que, certamente, dispensarão às minhas questões.

 

[N.E. – Os exemplos apresentados não são frases, mas sim sintagmas ou grupos nominais.]

José Sousa vendedor Porto, Portugal 5K

Na frase «A personagem principal é a Sementinha», qual é o sujeito?

Na minha opinião o sujeito é «a Sementinha» já que «a personagem principal» é o predicativo de sujeito.

No entanto, na correção proposta pelo manual de Português do meu filho, a resposta é precisamente o contrário. Como pode um nome próprio, neste caso Sementinha (da obra de Alves Redol), ser um predicativo de sujeito?

Agradeço os vossos esclarecimentos.

Júnior Lima Dias Estudante de Direito Brumado – BA, Brasil 24K

Se eu estou na frente da casa de alguém, eu digo: «estou na porta de sua casa» ou «estou à porta de sua casa»?

Obrigado, esse portal de dúvidas tem-me sido especial.

Leonardo Júlio da Silva Transporte São Paulo, Brasil 15K

O verbo indagar pode ser regido, quando em uma sentença, pelo pronome oblíquo direto, como no exemplo: «Indaguei-o sobre sua participação no debate»?

Ou obrigatoriamente se deve reger pelo indireto, como em: «Indaguei-lhe [...]»?

Desde já, muito obrigado.

Elsa Ferreira Professora Portugal 7K

As palavras areia, mar, bandeira, ondas fazem parte do campo lexical ou semântico da palavra praia? E as palavras saudade, paixão… podem estar de alguma forma relacionadas com o campo semântico de praia?

Obrigada.