É muito comum ouvir-se nas regiões Norte e Nordeste do Brasil a construção: perguntar dele, no mesmo sentido de perguntar a ele. Ex: «Pergunte dela sobre a aula.»
A que se deve essa preferência pela preposição "de"?
Será o leite meio-magro mais gordo que o leite magro e mais magro que o leite meio-gordo ou será que, devido ao facto de o leite meio-gordo não chegar a ser gordo, o meio-magro não chega a ser magro sendo, portanto, ultra-magro?! Ou será ainda que meio-magro e meio-gordo não são mais do que duas maneiras diferentes de designar o mesmo tipo de leite?
Penso que o leite meio-magro é, efectivamente, menos gordo que o leite magro mas menos magro que o leite ultra-magro.
Como tal, e de acordo com o meu raciocínio, serão de considerar os seguintes tipos de leite:
Leite Ultra-Gordo;
Leite Gordo;
Leite Meio-Gordo;
Leite Magro;
Leite Meio-Magro;
Leite Ultra-Magro.
Estará o meu raciocínio correcto? Aguardo a vossa preciosa ajuda.
Quando o antecedente do pronome relativo quem não for um pronome do caso reto, a concordância deverá ser feita "obrigatoriamente" com o pronome relativo? Ou poderá concordar também com o termo antecedente?
Gostaria de saber quantas palavras há na frase:
A moça comprar-nos-á dois guarda-roupas.
Gostaria que a resposta fosse dada utilizando-se argumentos morfológicos e sintáticos / sintácticos.
Fui à missa em minha cidade e o Padre em uma parte da homilia disse "Fazei isto em memória de mim." Isto está correto?
Estou precisando de um verbo com o sentido de "levar dentro da boca". Seguindo por analogia o verbo empunhar, encontrei embocar. Mas, segundo as acepções que descobri, embocar um animal, por exemplo, é meter alimento pela boca do animal adentro, e não o sentido que queria passar de levar este animal na boca.
O verbo abocar por outro lado parece ter o sentido mais parecido, mas não tenho certeza se pode ser usado da forma que desejo.
Gostaria de saber qual forma seria mais indicada.
Em resposta a Daniel Taddone, na seção / secção "Correio", o professor Amílcar Caffé utilizou o termo "autonomia própria". Essa expressão não é redundante?
Uma expressão que ouço muito, e leio em jornais, é: "Há dois anos para cá..."
Não deveria ser: "De há dois anos para cá..."?
A resposta de JCB sobre o grau de doutora deixou-me na dúvida sobre a concordância quando um homem tem uma função subalterna.
É função de subalterna ou de subalterno?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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