Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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João Moreira Pintor de azulejos, ceramista e vitralista Turquel, Portugal 2K

Na frase «durante a primavera inteira aprendo os trevos», a forma verbal aprendo e o advérbio durante contribuem para a configuração de uma situação.

A minha dúvida é qual o valor aspectual? Será habitual ou iterativa?

Obrigado.

Tiago Canadinhas Estudante Vila Franca de Xira, Portugal 2K

Em «o guloso do rato», qual a classe de palavras a que pertence guloso?

Trata-se de um adjetivo qualificativo, uma vez que caracteriza o rato («o rato guloso»), ou de um nome, uma vez que é precedido pelo determinante o?

Fernando Bueno Engenheiro Belo Horizonte, Brasil 2K

Na frase «matou a charada com tirocínio certeiro» ocorre um caso de alegoria ou se trata de um simples jogo de palavras?

Muito obrigado.

Fernando Bueno Engenheiro Belo Horizonte, Brasil 10K

A locução conjuntiva «assim como» introduz somente orações comparativas ou pode também servir como coordenada aditiva?

Havendo ambas possibilidades, como estabelecer a diferença entre elas?

Agradeço desde já.

Fernando Fernandes Professor Lisboa, Portugal 2K

Contacto-vos a propósito de uma questão que tem sido recorrente no âmbito da minha prática letiva. A propósito da evolução fonética, particularmente no processo de assimilação, tenho visto em alguns manuais ser usada como exemplo a evolução de ad sic para assim ou de ipse para esse, assumindo-se assim que, em ad sic o fonema /d/ evolui para /s/ e, em ipse, o mesmo se passa com o fonema /p/.

A minha questão é simples: tratando-se de evolução fonética – e de fonemas, portanto – não seria mais correto considerar-se que em ambos os casos ocorre uma síncope? A duplicação da consoante s advém, a meu ver, de uma convenção ortográfica, até porque, efetivamente, não pronunciamos o fonema /s/ duplicado.

Gostaria de saber a vossa opinião, que muito respeito, em relação a este tópico.

Grato pela vossa disponibilidade.

Diogo Morais Barbosa Revisor Lisboa, Portugal 6K

Qual o plural de «claro-escuro»?

Mais uma vez, os dicionários são contraditórios a este respeito...

Qual a forma mais aceitável?

Muito obrigado.

Maria de Lurdes Carvalho Professora Coimbra, Portugal 5K

Frente e fronte têm uma origem comum?

Muito obrigada.

Eliseu Manuel Pacheco da Silva Professor Fenais da Luz, Portugal 10K

Os apelidos Rodrigues e Roiz são sinónimos, ou o segundo é abreviatura do primeiro?

Muito obrigado.

Susana Mendes Secretária Lisboa, Portugal 2K

Qual é o uso correto na seguinte frase:

«A DGS apelou para a tranquilidade das pessoas que tomaram a vacina», ou «A DGS apelou à tranquilidade das pessoas...»?

Ou, melhor ainda, deveria ser «A DGS apelou às pessoas que tomaram a vacina para se manterem tranquilas»? Parece que há uma fixação com o uso obrigatório do «apelar para», o que nem sempre está correto, certo?

Muito obrigada.

Lucas de Lazari Dranski Escritor Itararé, Brasil 21K

É com humildade que realizo a minha primeira pergunta nesta plataforma, aos professores que tanto admiro.

A dúvida é curta: qual a etimologia do substantivo "boca-de-lobo" (no que tange ao seu sentido de «bueiro»)?

Procurei-a no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, mas, embora lá conste a definição do nome, não há sugestão de suas raízes etimológicas. Demais, na Infopédia e no próprio Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, sequer há o seu registro¹.

Poderia ser que, originalmente, a expressão dissesse "boca-de-lodo", em vez de "boca-de-lobo"? Desde já, agradeço pela atenção e conhecimento despendidos.

¹ Data das consultas: 15.03.2021.