DÚVIDAS

Análise sintáctica (provar e saber)
Em conversa com colegas da minha escola, surgiu-nos um problema: como analisar sintacticamente a seguinte frase: «Provo-me e saibo-me a sal»? As dúvidas relacionavam-se sobretudo com a parte final: «-me a sal». Partindo do princípio de que o pronome me desempenharia a função de «complemento indirecto», seria «a sal»: a) um complemento directo?; b) um predicativo do complemento indirecto?; c) um predicativo do sujeito, sendo que o verbo poderia ter o valor de um verbo copulativo? d) ...? Gostaria, por isso, que me enviassem a vossa análise sintáctica da frase acima referida. Agradeço a vossa ajuda e todos os preciosos esclarecimentos que, indirectamente, tenho vindo a receber através da consulta do vosso "site".
Nova actualização só em 19 de Junho, segunda-feira
1. Devido aos feriados de 13 e 15 de Junho em Portugal, Ciberdúvidas fará uma pausa nas suas actualizações diárias, para as retomar em 19 de Junho, segunda-feira. Até lá, deixamos mais respostas a perguntas que nos foram chegando (ver Respostas de Hoje e Respostas Anteriores) e novos temas abordados na Antologia, Correio, Pelourinho e Notícias Lusófonas. 2. Nas celebrações do 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades de Portugal, o Presidente da República Portuguesa, Aníbal Cavaco Silva, sublinhou a importância da língua como valor estratégico para a projecção de Portugal no mundo. Esta perspectiva é certamente o ponto de partida para a consciência de que existe um património que urge preservar, transmitir e desenvolver, a fim de que os seus falantes possam afirmar-se em pé de igualdade com os outros cidadãos do mundo. 3. As afirmações do Presidente português podem ainda ser relacionadas com o sentido da evolução linguística na actualidade. O futuro globalizado vai provavelmente determinar que só as línguas que se saibam afirmar cultural, política e economicamente possam sobreviver. E foi com toda a pertinência que o Presidente português lembrou que a identidade portuguesa está ligada à língua que Camões consagrou.
A flexão de ungir
Parabéns pelo ótimo trabalho. Estamos com a seguinte dúvida e não conseguimos entrar em acordo, precisando assim de sua ajuda. A dúvida vem do fato de existir o verbo “ungir” na primeira pessoa (“unjo”) pois alguns estudiosos dizem que por ser um verbo defectivo não existe na primeira pessoa. Porém, em vários sites e dicionários encontra-se na conjugação o “unjo” como sendo correto. Poderiam por favor esclarecer? Muito obrigado. Favor se possível mandar a fonte pois sem isso fica complicado convencer alguém obstinado e nesta discussão todos estamos assim.
ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de LisboaISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa