Qual o significado da expressão «dormir nos braços de Morfeu»?
É correcto utilizar a palavra “inêxito” como sinónimo de fracasso? Trata-se de uma inovação linguística como, por exemplo “inverdade”?
Como se explica que se aceite “biópsia/biopsia”, “logótipo/logotipo”, “termóstato/termostato”... quando se devia apenas aceitar a primeira dessas formas?
Como se explica que a língua "evolua", conduzida pela ignorância?
Obrigado pela atenção.
1. Nas Notícias Lusófonas, damos conta de uma petição em defesa do ensino das línguas clássicas no Ensino Superior e Secundário em Portugal. Trata-se de uma iniciativa oportuna, porque o legado histórico do português parece hoje andar desvalorizado. É certo que os avanços tecnológicos encontram a sua designação no inglês, mas reconheça-se que mesmo nesta língua existe uma poderosa e produtiva componente lexical de origem greco-latina. Não vale, pois, a pena pensar que as línguas clássicas constituem um domínio irrelevante do saber e que, sem perda de tempo, os nossos jovens precisam é de adquirir competências que lhes garantam um futuro à frente de um computador. Esperar isto deles pode, para alguns, ser o que o mundo actual exige; mas não chega para formar mulheres e homens na sua humanidade, dimensão que foi justamente descoberta e debatida em textos gregos e latinos. Foi aqui que o Renascimento do século XVI buscou exemplo, lançando as bases do pensamento moderno. E é a essa herança que a nossa língua comum muitas vezes regressa para achar palavras e encontrar-lhes sentido.
2. Como é habitual, deixamos cerca de 60 respostas que foram sendo postas em linha ao longo da semana que finda (ver Respostas de Hoje e Respostas Anteriores).
3. Recordamos ainda que no programa Páginas de Português se falará do futebol e da sua linguagem.
4. No Correio, Edite Prada responde a uma pergunta sobre a importância da linguística para a construção da cidadania.
5. E finalmente, no Pelourinho, continuamos atentos ao desleixo linguístico na comunicação social.
Boa leitura.
Estarei enganado em pensar que a palavra "abazurdido" faz parte da língua portuguesa?! Tenho verificado que, ao contrário do que ocorre nalguns textos que leio, tal palavra não ocorre nos vários dicionários da língua portuguesa que tenho consultado – alguns de edição recente. De onde vem esta palavra? E sem ser por razões editoriais, haverá outra explicação para a não ocorrência desta palavra nos vulgares dicionários (Porto Editora, Universal, etc.)?
Gostaria de saber a origem do nome Rodrigo. Já agora: quem foi o primeiro Rodrigo?
Desde já agradeço pela informação.
«Um antigo vílico do nobre conde fora quem destas mudanças o avisara», lê-se em "A Dama Pé de Cabra» de Alexandre Herculano – Antologia Inédita – Os Melhores Contos de Oitocentos" – Esfera do Caos Editores" – 1.ª edição, 2006. Qual o significado de «vílico»?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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