Tenho a seguinte dúvida: ouvi pela televisão a expressão "madrugar cedo". Gostaria de saber se esta está correcta, uma vez que me parece haver um pleonasmo. Obrigado.
O meu avô paterno nasceu em Sezures, concelho de Penalva do Castelo, e no concelho de Vila Nova de Famalicão há uma freguesia com o mesmo nome. Qual a origem e o significado? Obrigado.
É correcto usar em português a palavra "cantautor" para designar artistas que compõem e cantam as suas próprias composições? E, caso contrário, como designá-los?
Ouvi num documentário, na televisão, alguém dizer: «Na minha busca pelas aventuras...». Sempre pensei que se buscava ou procurava algo e não "por" algo. Esclareçam-me, por favor.
«Com nós» ou «connosco»? Nos dias de hoje utiliza-se o termo «connosco». Mas será que «com nós» é correcto?
Diz-se «imperativo de cortesia» ou «imperfeito de cortesia»?
Gostaria, por favor, que me dissessem, explicando-me porquê, se «sem querer» pode considerar-se uma locução adverbial de modo.
Gostaria de saber qual a correta abreviatura da palavra "egrégio", usada diante do nome de um Tribunal. “E. Tribunal”, “e. Tribunal”, “Eg. Tribunal”, “eg. Tribunal” ou ainda outra? Muito obrigado.
Em conversa com colegas da minha escola, surgiu-nos um problema: como analisar sintacticamente a seguinte frase: «Provo-me e saibo-me a sal»?
As dúvidas relacionavam-se sobretudo com a parte final: «-me a sal». Partindo do princípio de que o pronome me desempenharia a função de «complemento indirecto», seria «a sal»:
a) um complemento directo?;
b) um predicativo do complemento indirecto?;
c) um predicativo do sujeito, sendo que o verbo poderia ter o valor de um verbo copulativo?
d) ...?
Gostaria, por isso, que me enviassem a vossa análise sintáctica da frase acima referida.
Agradeço a vossa ajuda e todos os preciosos esclarecimentos que, indirectamente, tenho vindo a receber através da consulta do vosso "site".
1. Devido aos feriados de 13 e 15 de Junho em Portugal, Ciberdúvidas fará uma pausa nas suas actualizações diárias, para as retomar em 19 de Junho, segunda-feira. Até lá, deixamos mais respostas a perguntas que nos foram chegando (ver Respostas de Hoje e Respostas Anteriores) e novos temas abordados na Antologia, Correio, Pelourinho e Notícias Lusófonas.
2. Nas celebrações do 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades de Portugal, o Presidente da República Portuguesa, Aníbal Cavaco Silva, sublinhou a importância da língua como valor estratégico para a projecção de Portugal no mundo. Esta perspectiva é certamente o ponto de partida para a consciência de que existe um património que urge preservar, transmitir e desenvolver, a fim de que os seus falantes possam afirmar-se em pé de igualdade com os outros cidadãos do mundo.
3. As afirmações do Presidente português podem ainda ser relacionadas com o sentido da evolução linguística na actualidade. O futuro globalizado vai provavelmente determinar que só as línguas que se saibam afirmar cultural, política e economicamente possam sobreviver. E foi com toda a pertinência que o Presidente português lembrou que a identidade portuguesa está ligada à língua que Camões consagrou.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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