Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 659

Perguntava se o advérbio especificamente pode ser usado na frase «Ele nasceu no Bairro Alto, especificamente em Lisboa.»

Cumprimentos.

Ian Fauzi Oliveira Estudante Juiz de Fora, Brasil 1K

Na expressão «nos idos do Império Romano», como o Império Romano não existe mais, remetendo-se, obviamente, a um passado distante, o uso do termo idos não seria redundante e desnecessário? Por fim, qual o equivalente vocabular mais próximo de idos?

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 629

Na frase «São consideradas heróis as pessoas bondosas», a palavra heróis deveria concordar com pessoas?

Obrigado.

Anabela Gomes Professora Viseu, Portugal 638

Com pode ser considerado conetor de adição?

Maria Sousa Estudante Fortaleza, Brasil 617

Gostaria de saber como a seguinte oração intercalada é classificada sintaticamente e a classificação da palavra como nesse contexto:

«Os verbos de elocução – como murmurar, perguntar, responder, exclamar, entre muitos outros – são usados para indicar aspectos das falas das personagens.»

Obrigada!

Grace Montenegro Enfermeira Porto, Portugal 1K

Antes de mais, aproveito para reiterar o meu agradecimento à fantástica equipa do Ciberdúvidas, que me tem ajudado muito a aperfeiçoar o idioma português.

O assunto que trago hoje é alusivo a um acontecimento repentino que pode surgir no quotidiano. Como tal, gostaria de saber se se diz: «numa fração de segundo», ou «... segundos»?

Já ouvi as duas versões, mas suscitou-me alguma ambiguidade no caso de fração (no singular), conjugada com segundos (no plural). Por outra parte, também já ouvi dizer «em frações de segundos...

Qual é a forma correta?

(I) «Em frações de segundos, o utente exteriorizou o cateter e encheu o leito de sangue.»

A questão é: com quais das expressões -– acima assinaladas – poderia contruir esta frase?

Miguel Reis Professor Lisboa, Portugal 762

Estou com dúvidas em classificar o ato ilocutório presente na seguinte afirmação: «Está combinado.»

Por um lado, parece plausível considerá-lo compromissivo («prometo que estarei lá a essa hora»), mas por outro lado vejo também aqui a possibilidade de ser um ato declarativo, pois corresponde à criação do acordo entre as partes (tu prometeste, eu prometo, a combinação realiza-se, tal como um juiz diria «está aberta a sessão», neste caso um dos interlocutores define uma realidade para ambos os interlocutores ao enunciá-la).

Por outro lado, também não me parece totalmente descabido colocar a possibilidade de ser um ato ilocutório assertivo (funcionando como uma constatação de que o acordo se realizou).

Muito obrigado.

José Miguel Figueiredo Engenheiro Portugal 651

O verbo frequentar é descrito como «ter certa convivência com» ("frequentar", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa),  e «viver na intimidade de; conviver com» (Dicionário infopédia da Língua Portuguesa).

Encontro, no entanto, apenas um exemplo desta aplicação, no Dicionário Online do Português: «Possuir convivência com; ter intimidade ou ser íntimo de: "ele gostava de frequentar bares noturnos"», o que não se afigura de tudo um bom exemplo.

Em que medida e situações o verbo frequentar pode ser usado para exprimir «viver na intimidade de; conviver com»?

Sara Calisto Docente Lisboa, Portugal 649

Atentando ao poema "Fernão de Magalhães", in Mensagem, de Fernando Pessoa

De quem é a dança que a noite aterra?

São os Titãs, os filhos da Terra,

Que dançam da morte do marinheiro

Que quis cingir o materno vulto

– Cingi-lo, dos homens, o primeiro –,

Na praia ao longe por fim sepulto.

Que metáfora(s) encontramos nesta estrofe?

Grata.

Fernando Sanguino Caso Funcionário público Cáceres, Espanha 675

Gostava de saber se a frase seguinte é correta:

«Enquanto estivesse a chover, a Ana não saía de casa.»

Isto é, o uso de enquanto em orações com o pretérito imperfeito do conjuntivo está correto?

Obrigado.