«Aquele era o tempo
em que as mãos se fechavam
E nas noites brilhantes
as palavras voavam
E eu via que o céu
me nascia dos dedos
E a Ursa Maior
eram ferros acesos
Marinheiros perdidos
em portos distantes
Em bares escondidos
em sonhos gigantes
E a cidade vazia
da cor do asfalto
E alguém me pedia
que cantasse mais alto
[...]
Aquele era o tempo
em que as sombras se abriam
Em que homens negavam
o que outros erguiam
Eu bebia da vida
em goles pequenos
Tropeçava no riso
abraçava venenos
De costas voltadas
não se vê o futuro
Nem o rumo da bala
nem a falha no muro
E alguém me gritava
com voz de profeta
Que o caminho se faz
entre o alvo e a seta
[...]»
Quais os tipos de figuras de estilo presentes nestas estrofes?
Como explicar a um estrangeiro (chinês) o género no que se refere aos países?
Tenho sempre dúvidas quanto à regência de certos verbos e qual a situação em que é exigida a preposição ou artigo a, passando a utilizar o lhe ou o/os.
Ex.: 1) «Peço-lhe o favor de me explicar.»
Seria correto afirmar que eu peço alguma coisa (sem preposição, portanto objeto direto) a alguém (com preposição, portanto objeto indireto)?
2) «Venho consultá-lo a respeito desse assunto.»
Seria correto afirmar que eu consulto alguém (sem preposição) a respeito (ou sobre, com preposição) alguma coisa ou assunto?
3) «Tenho lhe enviado várias cartas.»
Sendo correto afirmar que eu enviei a alguém (com preposição) alguma coisa (várias cartas, sem preposição).
Por ser um assunto recorrente, mas que quase sempre resta dúvida, se houver outra forma prática para se descobrir a regência, conforme acima exemplificado, gostarei que me expliquem com situações concretas.
Grato!
Gostaria de saber uma informação: na frase «Ele foi embora a correr», a que classe de palavras corresponde embora?
Qual a origem da palavra arte?
Encontrei em duas gramáticas classificações diferentes do nem na frase: «Nem estudo, nem trabalho»; uma fala que o segundo nem é conjunção aditiva; a outra diz que os dois nens são conjunções alternativas. Qual é a verdade?
Grato.
Estou com uma dúvida sobre a regência do verbo convidar. Li no Ciberdúvidas da Língua Portuguesa sobre a regência do verbo convidar: pede objeto direto. Tenho lido várias mensagens na qual o redator diz: «A empresa X convida a todos...»
«A UFCG convida a professores para..., etc.» Está correta essa regência do verbo convidar?
Do meu interesse imediato, são os topónimos. Assim: Favariça (lugar), Cornaga (lugar), Gevim (sítio) e Lousã (vila), todos desta vila, em Portugal.
Agradeço saber a origem dos mesmos.
Subitamente é um advérbio que se integra na subclasse de tempo, ou modo?
É possível alguém me dar um ou mais exemplos de palavras portuguesas em que o seu género se tenha alterado com a evolução da língua?
Muito obrigada.
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