É discutível a hifenização das expressões que ocorrem na frase apresentada, porque se diz e escreve «metade de (qualquer coisa)» sem hífen. Por conseguinte, são preferíveis as formas «metade de homem» e «metade de cavalo».
Quanto à concordância do particípio passado do verbo montar, tanto pode concordar em género e número com o núcleo do sujeito, que é «metade», como com o complemento desse núcleo, que é «de homem». Outros exemplos: «metade do jardim arborizado/arborizada…»; «metade do linho bordado/bordada…».