Como explicar, de forma simples, a quem não domine as noções de gramática, os casos em que de, em e por não se podem contrair?
Na expressão «A primeira epístola de São Pedro», seria correto ao me referir a ela dizer: «primeira a Pedro» ou «primeira de Pedro»? Entendo que o elemento a anteposto ao numeral ordinal primeira permite referir o substantivo epístola. Enquanto, na segunda possibilidade, a preposição de aponta para ação praticada (escrita por) e subentendida na frase. Qual seria a correta pronúncia e/ou compreensão da frase?
Gostaria de saber a diferença entre «ao pé de» e «ao lado de».
Também quero saber a diferença entre «junto a» e «junto de».
Diz-se «A delegação desportiva aos Jogos Asiáticos» ou «A delegação desportiva nos Jogos Asiáticos»?
Gostaria de saber a classe gramatical da expressão «cerca de».
Surgiu-me uma dúvida hoje quando falava com um colega meu que é a seguinte: diz-se «tenho exames a fazer...», «tenho exames por fazer...» ou «tenho exames para fazer..»?
Agradecia que me pudessem esclarecer sobre a regra que determina a utilização da forma «de que», que parece ter-se generalizado sem limites.
Gostaria de saber qual é a função sintáctica, de acordo com a TLBS, do grupo «um dia» na frase: «Um dia, à noite, ele viu a estrela.»
A frase acerca da qual tenho dúvidas é de A Palavra Mágica, de Vergílio Ferreira:
«Quando o Rainha deu um tiro de caçadeira, num dia de arraial, ao homem da amante, chamaram-lhe, evidentemente, "inoque", por ser um devasso e um assassino de caçadeira.»
"Que fazer" a «por ser um devasso e um assassino de caçadeira»? Será complemento circunstancial de causa? Oração subordinada causal? Oração subordinada infinitiva?
Há quem diga que não pode haver C. C. de causa numa frase complexa; há quem diga que a preposição «por» tira o valor de predicado ao verbo «ser», pelo que não será subordinada infinitiva. Pela mesma e razão e, mais, por não haver conjunção, também não é subordinada causal.
Contudo, segundo uma gramática, a expressão em causa não tem conjunção e, como tem uma preposição precedida do predicado, vai dar a esta expressão o valor de uma oração subordinada infinitiva.
Desde já os melhores cumprimentos e agradecimentos.
Gostaria que me elucidassem sobre qual é o plural de «Constante de ionização parcial molal». Será «Constantes de ionização parciais molais» ou «Constantes de ionização parciais molal»? Normalmente, oralmente não faço o plural das unidades, de uma grandeza científica. Referindo-me à quantidade de massa 2 g, oralmente digo «dois grama», mas escrevo «dois gramas» e não «dois grama». Muito obrigado.
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