A locução «antes de»
«Antes de»: locução adverdial de tempo ou locução subordinativa temporal?1. Ele chegou antes de mim.2. Fiz o jantar, antes de ele chegar. Nos exemplos supracitados, a que classe pertence a locução «antes de»?Muito obrigada.
Não-contracção das preposições de, em e por
Como explicar, de forma simples, a quem não domine as noções de gramática, os casos em que de, em e por não se podem contrair?
«A primeira epístola de São Pedro»
Na expressão «A primeira epístola de São Pedro», seria correto ao me referir a ela dizer: «primeira a Pedro» ou «primeira de Pedro»? Entendo que o elemento a anteposto ao numeral ordinal primeira permite referir o substantivo epístola. Enquanto, na segunda possibilidade, a preposição de aponta para ação praticada (escrita por) e subentendida na frase. Qual seria a correta pronúncia e/ou compreensão da frase?
«Ao pé de» e «ao lado de»
Gostaria de saber a diferença entre «ao pé de» e «ao lado de».Também quero saber a diferença entre «junto a» e «junto de».
Uso de em e a com delegação
Diz-se «A delegação desportiva aos Jogos Asiáticos» ou «A delegação desportiva nos Jogos Asiáticos»?
A classe gramatical de «cerca de»
Gostaria de saber a classe gramatical da expressão «cerca de».
Significado das preposições a, por e para
Surgiu-me uma dúvida hoje quando falava com um colega meu que é a seguinte: diz-se «tenho exames a fazer...», «tenho exames por fazer...» ou «tenho exames para fazer..»?
Uso de «de que», de novo: queísmo e dequeísmo
Agradecia que me pudessem esclarecer sobre a regra que determina a utilização da forma «de que», que parece ter-se generalizado sem limites.
As expressões adverbiais de tempo sem preposição
Gostaria de saber qual é a função sintáctica, de acordo com a TLBS, do grupo «um dia» na frase: «Um dia, à noite, ele viu a estrela.»
A preposição por com orações de infinitivo
A frase acerca da qual tenho dúvidas é de A Palavra Mágica, de Vergílio Ferreira: «Quando o Rainha deu um tiro de caçadeira, num dia de arraial, ao homem da amante, chamaram-lhe, evidentemente, "inoque", por ser um devasso e um assassino de caçadeira.» "Que fazer" a «por ser um devasso e um assassino de caçadeira»? Será complemento circunstancial de causa? Oração subordinada causal? Oração subordinada infinitiva? Há quem diga que não pode haver C. C. de causa numa frase complexa; há quem diga que a preposição «por» tira o valor de predicado ao verbo «ser», pelo que não será subordinada infinitiva. Pela mesma e razão e, mais, por não haver conjunção, também não é subordinada causal. Contudo, segundo uma gramática, a expressão em causa não tem conjunção e, como tem uma preposição precedida do predicado, vai dar a esta expressão o valor de uma oração subordinada infinitiva. Desde já os melhores cumprimentos e agradecimentos.
