DÚVIDAS

A classificação de salvo na frase «salvo quando solução diversa resultar de testamento...»
Na seguinte frase: «Quando o autor da sucessão tenha sido o participante, pode ser exigido pelo cônjuge sobrevivo ou demais herdeiros legitimários, independentemente do regime de bens do casal, o reembolso da totalidade do valor do plano de poupança, salvo quando solução diversa resultar de testamento ou cláusula beneficiária a favor de terceiro, e sem prejuízo da intangibilidade da legítima.» a frase «salvo quando solução diversa resultar de testamento ou cláusula beneficiária a favor de terceiro» é uma oração sintaticamente independente, visto que termina com uma vírgula e se segue um e na frase seguinte? A função de uma vírgula antes de um e é separar uma oração principal de uma oração coordenada?
Classificação de orações e oração matriz, base ou nuclear
Se possível, gostaria de solicitar as seguintes informações: 1) Como dividir e classificar as orações constantes do período «Enquanto contava histórias, a mulher, cercada de crianças inquietas, recordava-se da infância vivida na fazenda, por onde corria livremente, tocando o gado, alimentando a criação e plantando florezinhas no jardim para ocupar o tempo que parecia não ter fim.» 2) Já ouvi as designações de oração matriz, base ou nuclear para a chamada de principal, no período composto por subordinação. Essas designações são empregadas por quais estudiosos e em quais obras? Agradeço antecipadamente por qualquer esclarecimento!
Aposto e oração relativa explicativa
«A novidade, ainda em fase de desenvolvimento e liberada em forma de preview para um pequeno grupo de usuários do programa Insider, vai permitir a configuração de perfis.» O trecho entre vírgulas é uma oração subordinada adjetiva explicativa ou um aposto? Se esse trecho fosse introduzido por um pronome relativo («a qual ainda está em fase de desenvolvimento e liberada em forma de preview para um pequeno grupo de usuários do programa Insider», por exemplo), haveria alguma mudança de sentido ou na análise sintática?
Análise da frase «A Antonieta, uma rapariga
que conheci no parque, é simpática»
Numa aula, surgiu a dúvida em relação à classificação de uma das orações da seguinte frase: «A Antonieta, uma rapariga que conheci no parque, é simpática.» A questão prende-se com a oração entre vírgulas. Se fosse «que conheci no parque», seria uma subordinada adjetiva relativa explicativa, mas, neste caso, como a poderei classificar? Agradeço a ajuda.
A construção «que não»
Epiphânio Dias, na sua Sintaxe histórica, pág. 277 [2.ª edição, 1933], considera a conjunção que seguida de não como causal com o valor de e, mas não alcancei o porquê; quer-me parecer que «que não» nos contextos indicados pelo autor equivale a exceto. Pode classificar-se ainda hoje o que que aparece nesse contexto como causal, como pensa Epiphânio Dias? Pode ver-se nesse que um que relativo substituível por o qual? Obrigado.
ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de LisboaISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa