A regência e os complementos do verbo falar
O verbo falar rege várias preposições: sobre («falou sobre...»), de («falou de...»), a («falou a...»), com («falei com...»), em («falou em...»), para («falou para...»), e por («Ele falou por ti.»). A minha pergunta é: como se classificam os complementos do verbo falar introduzidos pelas diferentes preposições? Serão todos complementos preposicionais?Obrigada.
A classificação da expressão «ainda por cima»
Na frase «Era a primeira vez que ia participar numa festa em casa alheia ainda por cima distante da sua», como classifico a expressão «ainda por cima» quanto à classe de palavras?
Análise sintáctica de frase num poema de Alberto Caeiro, heterónimo de Fernando Pessoa
Gostaria que me esclarecessem uma dúvida, que não consegui solucionar mesmo após troca de impressões com colegas. Como se dividem e classificam as orações da seguinte frase, extraída de um verso contido num poema do heterónimo de Pessoa, Alberto Caeiro: «Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é, mas porque a amo, e amo-a por isso»?
Obrigada pela atenção.
Agente da passiva e modificador
Como posso analisar o termo em destaque na estrofe que escreverei abaixo?
«Vamos visitar a estrela
da manhã raiada
que pensei perdida "pela madrugada",
mas vai escondida, querendo brincar.»
Obrigada!
Verbo declarativo (dizer) e verbo de persuasão (convencer) numa frase
Como analisar sintacticamente a frase «Disse aos Castelhanos que convenceria o filho a render-se»?
A sintaxe do verbo lembrar, uma vez mais
Mais uma vez gostava de congratular a equipa do Ciberdúvidas pelo vosso desempenho. Não me canso em enaltecer o quão agradecida estou pelo serviço que é prestado à língua portuguesa.
Desta vez a minha dúvida reside na regência do verbo lembrar. Li um comentário que fizeram a respeito duma personalidade brasileira: «Lembramos e prestamos várias homenagens a este grande brasileiro.»
A minha dúvida é a seguinte, esta frase está correcta no português europeu? Sei que o verbo lembrar requer o uso da preposição de. Mas pergunto-me se admite excepções e se a frase transcrita é uma delas.
Agradeço desde já a atenção dada à minha questão. Infelizmente, não encontrei nenhuma resposta no vosso repertório de perguntas e respostas que me consiga esclarecer.
Obrigada.
«Para além de»
Poder-me-iam-dizer se a expressão «para além de» é um articulador do discurso?
«Dar de comer» e «dar que comer»
Nas frases «Quando chegares a casa, dá de comer ao cão» e «Quando chegares a casa, dá o que comer ao cão», não consigo entender a associação do verbo dar com a preposição de (1.ª frase), a construção «dá o que comer» (2.ª frase) nem as diferenças (isto é, se as houver) existentes entre estas frases.
Obrigado.
A regência da palavra entendimento
Na questão «É correcto o entendimento de que a garrafa está cheia?», a palavra entendimento deve ser seguida de de que ou de que?
Porquê?
Voz passiva e verbo haver
Tenho algumas dúvidas relativamente à análise destas duas frases no que respeita à voz passiva.
1.ª — «Todos os movimentos são cuidadosamente calculados.»
Eu considero aqui que estamos na presença da voz passiva, resultante da construção verbo ser + particípio passado. Por favor, corrijam-me se estou errada.
Relativamente ao verbo ser, o seu estatuto aqui é de verbo semiauxiliar?
2.ª — «Deixou de haver bons cristãos e malvados palestinianos.»
O que devo considerar? Que se encontra na voz activa, dada a ausência de particípio passado?
No que refere à identificação do complemento directo, é aqui possível a aplicação do critério sintáctico da pronominalização? Parece que não soa muito bem dizer «Deixou de havê-los».
Muito grata pela atenção dispensada.
