Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Campo linguístico: Funções sintáticas
Marta Chodkowska Estudante Lublin, Polónia 6K

Gostava de saber que preposição se usa com o verbo perguntar: «Perguntar alguém por/sobre/de algo», ou sem preposição?

Ex. «Ela sempre pergunta por/sobre/de tudo ou pergunta tudo? 

Obrigada.

Djavan Nascimento Estudante Recife, Brasil 4K

Se substituirmos o «a respeito de» e o sobre teremos objeto, ou continua sendo adjunto adverbial?

«A menina da qual estávamos falando chegou» (objeto?)

«Estávamos falando a respeito da menina.» (adjunto adverbial).

«Estávamos falando sobre a menina» (adjunto adverbial).

«Estávamos falando da menina» (objeto)

Fiz essa avaliação. Creio que esteja certa. Há um pouco de confusão entre adjunto adverbial e objeto indireto...

Obrigado a todos do Ciberdúvidas.

Ana Vilhena Professora Lisboa, Portugal 4K

Gostaria de perguntar como classificariam quanto à função sintática o constituinte à direita do nome pergunta na frase «Para responder à pergunta sobre o sentido que a dada altura nos assalta.»

Será complemento do nome ou modificador?

Maria Viegas Professora Viseu, Portugal 2K

Qual a função sintática desempenhada pela palavra televisivas na seguinte expressão: «atriz de telenovelas e séries televisivas»?

Obrigada

Ana Fernandes Professora Braga, Portugal 2K

Na frase «algumas pessoas adaptam-se a essas alterações inevitáveis», o segmento «a essas alterações inevitáveis» é um complemento indireto ou oblíquo?

Gostaria que me esclarecessem esta dúvida.

Obrigada.

Luís Pereira Professor Coimbra, Portugal 4K

Na frase «Este livro pertence à estante vermelha», a expressão "à estante vermelha" desempenha a função sintática de complemento oblíquo? Ou complemento indireto? Vi um colega de trabalho considerar a última hipótese e fiquei na dúvida...

Continuamos a contar com o vosso excelente trabalho!

Carlos Cunha Estudante Minas Gerais , Brasil 4K

Na frase «Em que dia da semana, Joana foi às compras?», acredito que esteja errada a colocação da virgula, mas não entendo a norma. Alguém poderia explicar a razão pela qual não há vírgula entre «semana» e «Joana»?

Obrigado.

Bruno Micael Fernandes Estudante Barcelos, Portugal 4K

Antes de mais, parabéns pelo excelente trabalho realizado neste portal.

A minha questão é sobre a utilização da vírgula numa situação em específico.

Em diversos textos jornalísticos, tenho visto que a vírgula é colocada entre a função de determinada personalidade e o seu nome (exemplo: «Em comunicado, o diretor da Casa-Memória de Camões, António Coelho, refere que...»).

No entanto, já tive professores que me indicaram que a vírgula não deveria ser colocada nestes casos, até porque tinha um valor de restrição (ficando «... o diretor da Casa-Memória de Camões António Coelho refere que...») . Os mesmos professores indicaram, no entanto, que a vírgula deveria ser colocada quando as posições se invertem, isto é, quando surge em primeiro lugar o nome da personalidade e depois a função. Desta forma, a função ganha valor de explicação (exemplo: «Em comunicado, António Coelho, diretor da Casa-Memória de Camões»).

Solicitava uma clarificação sobre este assunto e qual a forma correta de utilização da vírgula.

Obrigado.

João Nogueira da Costa Professor Almada, Portugal 10K

Na conhecida oração ave-maria, uma saudação à Virgem Maria, não deveria o vocativo Maria estar separado por vírgula («Ave, Maria, cheia de graça! O Senhor é convosco…», em vez de «Ave Maria, cheia de graça…», como aparece em todos os textos?

O mesmo se poderia perguntar em relação àquela outra oração católica salve-rainha: «Salve, Rainha, Mãe de misericórdia…», e não, como vemos sempre, «Salve Rainha, Mãe de misericórdia…».

Sabendo nós que os imperativos latinos ave e salve se tornaram interjeições de saudação em português («Viva, Maria!», «Olá, Maria!»), poderemos considerar que a falta de vírgula nos textos das orações ave-maria e salve-rainha se enquadra no chamado «consagrado pelo uso»?

Como neste interessante artigo [de Gonçalo Neves], do Ciberdúvidas se refere, «é frequentemente citada (e até se encontra numa aventura de Astérix...) a frase com que os gladiadores, já na arena, saudavam o imperador antes de entrarem em combate: "Ave, Cæsar, morituri te salutant." É curioso notar que o tradutor Paulo Rónai se serviu de salve para traduzir este ave: "Salve, imperador, os que vão morrer saúdam-te..."»

É interessante notar que o dicionário em linha Infopédia regista o seguinte, devidamente virgulado: «do latim eclesiástico Ave, Maria, «ave, Maria!»”

Muito obrigado.

Maria Coelho professora Coimbra, Portugal 4K

Na frase «Quem tem dificuldades deve procurar apoio» , qual é a função sintática do pronome quem na primeira oração? Deve-se considerar um sujeito simples ou um sujeito nulo indeterminado?

Muito obrigada.