Qual das seguintes frases está correta?
«Eu próprio/mesmo lhe disse a verdade», ou «Eu próprio/mesmo disse-lhe a verdade»?
Por outro lado, sabem dizer-me onde posso consultar uma lista com todas as palavram que provocam próclise?
Muito obrigado pela vossa atenção.
Entendo a diferença entre seu e dele, mas fico muito confuso na utilização de um ou de outro, no sentido em que acabo por usá-los no mesmo texto, por vezes na mesma frase. É isto correto?
Poderei referir-me no mesmo texto a uma mesma pessoa por vezes com dele, por vezes com seu, conforme me soar melhor?
Por exemplo, posso dizer em determinado passo «Um carro excelente, o dele» e mais à frente «anotou no seu diário», referindo-se estes passos à mesma pessoa? É que neste caso soa-me mesmo melhor o «dele» no primeiro caso, e o «seu» no segundo. É isto aceitável?
Obrigado.
Desejo saber se é gramaticalmente aceito em Portugal «enquanto me dirigia-lhe».
Sei que é válida a soma de pronomes oblíquos como em «deparou-se-me» ou «agradecer-to-ei», coisa que não é válida no Brasil.
No entanto, a presença de enquanto antes do pronome oblíquo me exige a próclise. Assim, qual das possibilidades é verdadeira?
1. Enquanto lhe dirigia-me.
2. Enquanto lhe me dirigia.
3. Enquanto me lhe dirigia.
4. Enquanto me dirigia-lhe.
5. Enquanto me dirigia a ela.
Felicíssimo pela atenção da equipe do Ciberdúvidas. Sempre me ajudam prontamente quando necessito.
Causou-me estranheza parte dum texto com que me deparei hoje:
«Lisboa era visitada por gente de todo o mundo e para ela convergiam pessoas ilustres e foi difícil deixá-los de fora: embaixadores, aristocratas, pobres, prostitutas, amas, até um macaco. Não resisti a tornar todos eles personagens numa Lisboa protagonista absoluta.»
Não deveria ter sido usado o pronome clítico os em vez de eles como complemento do verbo tornar («torná-los todos personagens»)?
Aproveito o ensejo para parabenizar a equipe do Ciberduvidas pelo inestimável serviço que presta ao nosso querido idioma.
Qual das frases está correta? Ou estarão as duas?
«Todos os que estavam com ela sorriam e a acarinhavam.»
«Todos os que estavam com ela sorriam e acarinhavam-na.»
Gostaria de saber qual a expressividade literária da frase «Novamente.» no livro Um de nós mente de Karen M. McManus.
A frase é apenas isso e está inserida no seguinte parágrafo:
«Inclino-me no banco e tiro o telemóvel do bolso, percorrendo as mensagens. Leely enviou meia dúzia de mensagens sobre as roupas da Noite das Bruxas e Olivia anda angustiada porque não sabe se deve voltar para Luis. Novamente. Ashon desliga por fim o telemóvel.»
Obrigada
Ouvi há pouco, na televisão, «esta quarta e quinta-feiras»? Fiquei a matutar no assunto...
Das três hipóteses seguintes, qual/quais consideram correcta/correctas?
a) «Esta quarta e quinta-feira»
b) «Esta quarta e quinta-feiras» (como foi dito)
c) «Estas quarta e quinta-feiras»
d) «Estas quarta e quinta-feira».
Já agora: «quinta-feiras» (partindo do princípio que a palavra, neste contexto, existe) deve escrever-se assim ou perde o hífen?
Como sempre, antecipadamente grato pela vossa resposta. Aproveito para desejar um feliz 2022 a toda a equipa.
[N. E. – Mantém-se a ortografia de 1945, adotada pelo consulente.]
Qual a forma correta: «nunca mais vais-me ver» ou «Nunca mais me vais ver»?
«Deixa de armar em bobo!»
«Deixa-te de armar em bobo!»
«Deixa de te armar em bobo!»
«Deixa de armar-te em bobo!»
Quais são as formas aceitáveis e qual é a melhor forma de dizer?
Tenho dúvidas quanto à necessidade de vírgula no seguinte trecho:
«Às palavras com significados iguais ou semelhantes, chamamos sinônimos.»
Ao ler «chamamos sinônimos», pergunto: "Ao que chamamos sinônimos?" e a resposta seria: «Às palavras com significados iguais ou semelhantes». Seguindo esse raciocínio, essa vírgula estaria separando um complemento e, consequentemente, estaria sendo usada de forma errada. Estou analisando corretamente? Ou não é isso?
Grata.
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