A sequência «acabei de começar»
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        É correto dizer "acabei de começar"?
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            Colocação pronominal depois de assim
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Na frase do conto "A aia" «Assim tumultuosamente os homens de armas lançavam a nova cruel», se substituirmos por um pronome a expressão «a nova cruel», a frase fica com o pronome antes ou depois do verbo?
«Assim tumultuosamente os homens de armas lançavam-na», ou «Assim tumultuosamente os homens de armas a lançavam»?
Penso que, devido ao advérbio assim, o pronome se coloca antes da frase, mas estou com dúvidas.
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            Advérbio locativo e pronome pessoal átono
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Peço, por favor, que me esclareçam a seguinte dúvida.
Por que razão, na frase «Desde os Romanos aos Mouros, aqui se encontram diferenças, se debatem ideias, se cria», o pronome pessoal se surge antes do verbo?
Transcrevo, de seguida, o texto completo de onde a frase acima foi retirada:
«Quem és tu, Coimbra? Coimbra, a cidade do conhecimento! Na verdade, desde há séculos que a cidade é um ponto de encontro entre culturas. Desde os Romanos aos Mouros, aqui se encontram diferenças, se debatem ideias, se cria. Depois de tornada cidade universitária – a única em Portugal durante 400 anos – foi também lugar de polémicas e de paixões. O seu Fado, triste e melancólico, fala desta cidade como porto de encontros e de partidas. E o rio Mondego traz à cidade a água profunda que vem da Serra da Estrela e atravessa a cidade até chegar ao mar na Figueira da Foz.»
Agradeço, antecipadamente, a vossa disponibilidade.
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            A contração daí
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Perguntava-vos e a contração daí funciona como atrator do pronome:
«Conheceu a Ana e daí se apaixonou por ela.»
Obrigado.
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                             «Horrivelmente hipócrita sociedade britânica»
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Ouvi um professor dizendo o seguinte:
«Ontem mesmo eu estava lendo uma tradução que um sujeito fez de uma matéria inglesa. Eu não lembro exatamente as palavras, mas vou tentar criar um equivalente aqui: «“A horrivelmente hipócrita sociedade britânica”. Isso não é português; isso é inglês com palavras brasileiras. Em português você não pode fazer isso. Você não pode anteceder um advérbio, um adjetivo e depois um substantivo, porque não funciona. No entanto, o número de pessoas que escreve assim hoje é enorme.»
Há alguma regra gramatical para que não seja assim ou isso é uma questão de estilo? Se essa construção for estranha ou errada, qual seria a melhor para o exemplo dado, i.e., horrivelmente hipócrita?
Obrigado.
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            «Todos os dias» e a colocação do pronome átono
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Na expressão «todos os dias compramos um bilhete», ao substituirmos o complemento direto pela forma correspondente do pronome pessoal, qual a regra da pronominalização que prevalece ( «todos os dias o compramos» ou «todos os dias compramo-lo»)?
Podemos aceitar as duas hipóteses?
Agradeço, desde já, a vossa atenção.
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            Hífen e colocação de pronomes átonos
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Tenho dúvidas quanto à mais adequada colocação do hífen.
Em vez de escrever «Por toda a vida poder amar-te», eu gostaria de saber se poderia escrever: «Por toda a vida poder-te amar», ao que me foi respondido que sim.
Entretanto, surgiu-me uma nova dúvida: Nesse último caso, o sentido não ficaria diferente, já que o te, originalmente, refere-se a amar («amar a ti») e não a poder?
No Brasil, ele seria escrito «por toda a vida poder te amar», ou seja, em vez de uma ênclise em poder, seria uma próclise em amar.
Não sei se, gramaticalmente, essa colocação já seja "pacificamente" aceita como possível, embora seja bastante difundida na prática. Ela pareceu-me mais apropriada já que, ao que me parece, amar-te seria uma oração subordinada substantiva reduzida de infinitivo, em vez de formar uma locução verbal com poder. A mesma dúvida aparece em «tentar servir-te», etc.
Mais uma vez, grato pela atenção!
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            Regência nominal: «impulso puro de ideais democráticos»
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Como descobrir a regência de adjetivos que se acompanham de substantivos em sequências como: «impulso puro de ideais democráticos».
Nesse caso, de pertence a impulso ou a puro?
Muito obrigado!
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            Uso coloquial: «deixa eu ver»
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Por motivos familiares, convivo frequentemente com brasileiros, todos eles com cursos superiores. Uma das frases que pronunciam repetidamente e que me choca bastante é «deixa eu ver», «deixa eu fazer».
Já tentei explicar que a frase está mal construída. Inutilmente. É de tal forma que até eu já tenho dúvidas!
Estas construções estão efetivamente erradas?
Agradeço os vossos sempre úteis esclarecimentos
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            A posição e o significado do adjetivo último
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Na frase «A linguagem é o recurso último e indispensável do homem», se o adjetivo destacado for deslocado para antes do substantivo recurso («último» recurso), haverá alteração de sentido frasal?
Há diferença semântica entre «último recurso» e «recurso último»? Se sim, qual?
Muito obrigado!
                                    
                                    
                                    
                                    