Em todas as gramáticas que consultei, as orações substantivas sempre estão depois das principais. Isso é uma regra?
Não posso colocar a subordinada substantiva antes da principal? Li uma resposta do Ciberdúvidas em que se diz que podemos ter as objetivas antes das principais; mas são apenas essas ou todas substantivas?
Na minha visão, podemos ter no mínimo a maioria, já que: conseguimos deslocar os objetos diretos, os indiretos, os sujeitos...
Mas sabemos que apenas a visão de um curioso não conta. Por isso peço ajuda aos Senhores.
Desde já agradeço a atenção.
«Ele é o viajante que se orienta pelas estrelas.»
Nessa frase há a voz passiva sintética?
A expressão «pelas estrelas» é o agente da passiva em uma voz passiva sintética?
Na passiva sintética é correto usar o sujeito paciente antes do verbo como na frase acima (o viajante que se orienta) e nestas frases?
«Apartamentos se alugam.»
«Um erro se cometeu.»
«Casas se vendem.»
«Uma recompensa se ofereceu.»
Agradecia o seguinte esclarecimento e respectiva justificação:
«Vai fazer um ano em julho em que nos mudámos para cá»
ou «Vai fazer um ano em julho que nos mudámos para cá»?
Com em ou sem em?
Muito obrigada.
Nas estruturas abaixo, o segmento "que lhe tinha ensinado ser", da forma em que se encontra colocado, está correto?
«Sobre o filho, o pai pensava: José, sim, sempre cuidando das obrigações como gente de bem que lhe tinha ensinado ser!»
Obrigada.
É correto dizer "acabei de começar"?
Na frase do conto "A aia" «Assim tumultuosamente os homens de armas lançavam a nova cruel», se substituirmos por um pronome a expressão «a nova cruel», a frase fica com o pronome antes ou depois do verbo?
«Assim tumultuosamente os homens de armas lançavam-na», ou «Assim tumultuosamente os homens de armas a lançavam»?
Penso que, devido ao advérbio assim, o pronome se coloca antes da frase, mas estou com dúvidas.
Peço, por favor, que me esclareçam a seguinte dúvida.
Por que razão, na frase «Desde os Romanos aos Mouros, aqui se encontram diferenças, se debatem ideias, se cria», o pronome pessoal se surge antes do verbo?
Transcrevo, de seguida, o texto completo de onde a frase acima foi retirada:
«Quem és tu, Coimbra? Coimbra, a cidade do conhecimento! Na verdade, desde há séculos que a cidade é um ponto de encontro entre culturas. Desde os Romanos aos Mouros, aqui se encontram diferenças, se debatem ideias, se cria. Depois de tornada cidade universitária – a única em Portugal durante 400 anos – foi também lugar de polémicas e de paixões. O seu Fado, triste e melancólico, fala desta cidade como porto de encontros e de partidas. E o rio Mondego traz à cidade a água profunda que vem da Serra da Estrela e atravessa a cidade até chegar ao mar na Figueira da Foz.»
Agradeço, antecipadamente, a vossa disponibilidade.
Perguntava-vos e a contração daí funciona como atrator do pronome:
«Conheceu a Ana e daí se apaixonou por ela.»
Obrigado.
Ouvi um professor dizendo o seguinte:
«Ontem mesmo eu estava lendo uma tradução que um sujeito fez de uma matéria inglesa. Eu não lembro exatamente as palavras, mas vou tentar criar um equivalente aqui: «“A horrivelmente hipócrita sociedade britânica”. Isso não é português; isso é inglês com palavras brasileiras. Em português você não pode fazer isso. Você não pode anteceder um advérbio, um adjetivo e depois um substantivo, porque não funciona. No entanto, o número de pessoas que escreve assim hoje é enorme.»
Há alguma regra gramatical para que não seja assim ou isso é uma questão de estilo? Se essa construção for estranha ou errada, qual seria a melhor para o exemplo dado, i.e., horrivelmente hipócrita?
Obrigado.
Na expressão «todos os dias compramos um bilhete», ao substituirmos o complemento direto pela forma correspondente do pronome pessoal, qual a regra da pronominalização que prevalece ( «todos os dias o compramos» ou «todos os dias compramo-lo»)?
Podemos aceitar as duas hipóteses?
Agradeço, desde já, a vossa atenção.
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