As duas opções estão corretas.
O que sucede é que estamos perante uma construção infinitiva (verbo auxiliar + infinitivo) com o verbo auxiliar aspetual passar a, e, a não ser que o pronome seja complemento direto ou indireto do verbo pleno (verbo principal), o qual toma por hospedeiro este pronome, o pronome pode ligar-se tanto ao verbo auxiliar, dando-se a subida do clítico1, como ao verbo pleno:
(1) «passou a incluir-se os novos dados que nos deste» – cliticização sem subida do pronome;
(2) «passou-se a incluir os novos dados que nos deste» – subida do clítico.
Note-se que a preposição a é compatível, normalmente, com esta subida do clítico, mas pode haver construções com outras preposições, como por, que não são compatíveis (Gramática do Português, Fundação Calouste Gulbenkian, pág. 2289):
(3) «O objetivo da reunião passou por dar-lhe a novidade»
(4) *«O objetivo da reunião passou-lhe por dar a novidade» – esta construção não é aceitável, porque é impossível a subida do clítico.
1 Denomina-se «subida do clítico» quando se pode agregar o clítico ao verbo auxiliar, num complexo verbal.