No próximo teste de Português, a minha professora vai colocar alguns exercícios com frases em que teremos de assinalar os elementos deícticos: pessoais, espaciais e temporais. Tenho algumas dúvidas quanto à forma de classificação e, mais importante, se os pronomes de 3.ª pessoa são considerados deícticos pessoais. Por exemplo, na frase: «Dei-lhe aquela boneca», eu classificaria dei como deíctico pessoal (flexão 1.ª pessoa) e lhe também; aquela seria deíctico espacial. E referiria também dei e ontem como deícticos temporais (referentes ao passado). Esta análise estaria correcta? Uma forma verbal pode ser simultaneamente deíctico pessoal e deíctico temporal, i. e., posso incluir em ambas as categorias? Podem ajudar-me? É uma questão um pouco difícil de interpretar...
Queria felicitar-vos pelo excelente trabalho que fazem, pois o Ciberdúvidas é ferramenta muito útil para quem tem dúvidas na língua portuguesa. Gostaria de saber quando redigimos um texto e utilizamos as formas verbais no pretérito perfeito. Devemos manter esse tempo verbal até ao fim?
E na frase «Mas como lá não havia universidade, iria viver para Lisboa para poder tirar o curso», a forma "iria" está correcta? Não posso substituir por "foi"?
Obrigada.
«Diagnóstico de glaucoma», ou «diagnóstico do glaucoma»?
Há já algum tempo que frequento o vosso site, e agora que me surgiu uma dúvida gostaria de colocá-la aqui. A dúvida é a seguinte: com a expressão temporal agora, podem seguir-se verbos conjugados no pretérito imperfeito? Como por exemplo: «Agora, eu caminhava à beira-mar.»
Gostava de saber o significado da palavra “deixis” e a sua aplicação em situação de texto.
Sou argentina, estudante do Prof. em Português, e queria saber se existe uma regra para a passagem dos verbos nos diferentes tipos de discurso (isto é, do D Direto para o D Indireto, e viceversa), já que uma "aluna" pediu que eu lhe explicasse.
Muito obrigada!
A minha dúvida está relacionada com o uso das palavras este e esse. Já li e reli a resposta que deram a uma consulta anterior sobre este/esse tema, mas não fiquei esclarecido. A questão é esta:
Na Gramática de Celso Cunha e Lindley Cintra, lê-se assim: «Para aludirmos ao que por nós foi antes mencionado, costumamos usar também o demonstrativo esse.» De seguida usa-se como exemplo uma frase de um livro de Alves Redol.
Provavelmente não entendi bem o que estes ilustres mestres da Língua queriam dizer. Será que a ideia é que nestes/nesses casos tanto se pode usar isto como isso? Que depende somente do gosto do autor?
Peço o favor de me esclarecerem acerca deste/desse assunto.
É com prazer que lhe apresento uma dúvida e com ansiedade que aguardo seu comentário: é correto basear-se em regra gramatical segundo a qual "isso/esse(a)" refere-se a algo já relatado ou alguém de quem já se falou anteriormente na frase, ficando "isto/este(a)" para fazer referência a algo a ser dito ou alguém de quem ainda vai se falar?
Quando tomo a regra básica de que "isto/este(a)" faz referência a algo próximo do interlocutor e de que "isso/esse(a)" indica o que está a maior distância de quem fala (!), acho difícil elaborar acertadamente uma frase em que o assunto não é tão simples de identificar.
Como se classifica sintacticamente a palavra «me» na frase a seguir: «Estava a ver que ele me morria nos braços»?
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