A propósito do termo infodemia – que, salvo erro, só se encontra dicionarizado na Priberam: «Excesso de informação sobre determinado tema, por vezes incorreta e produzida por fontes não verificadas ou pouco fiáveis, que se propaga velozmente (ex.: infodemia de notícias falsas nas redes sociais*).» – já vi a seguinte formulação: «Infodemia de desinformação»
Não haverá aqui conceitos distintos? É que infodemia não é necessariamente desinformação (quando muito pode levar a isso) e a desinformação não é quantificável: é desinforrmação, ponto.
Obrigado.
* Ver aqui explicação.
De acordo com o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea publicado em 2001 pela Academia das Ciências de Lisboa, «procedimento cautelar é o mesmo que providência cautelar».
A extensa explicação que vem no Dicionário Jurídico de Ana Prata (Volume I, Almedina, Maio de 2006) parece indicar que procedimento cautelar e providência cautelar são duas coisas distintas. Concretamente, procedimento cautelar é um requerimento apresentado a um juiz para que este emita uma providência cautelar. Só é emitida uma providência cautelar depois do juiz assegurar-se da plausibilidade da existência do direito do requerente.
O mesmo Dicionário Jurídico define «providências cautelares como medidas decretadas pelo tribunal nos procedimentos cautelares».
Agradecia um esclarecimento.
N. E. – Manteve-se a ortografia seguida pelo consulente, a qual é anterior ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990.
Exemplo: «a pequena linha azul apareceu devagar *como que* por artes mágicas»
Sugestão: «a pequena linha azul apareceu devagar *como se* por artes mágicas».
Está difundido o «como que», quando faz muito mais sentido (para mim) utilizar a segunda opção, *como se* (fosse)...
Estou certo ou estou errado?, perguntaria o Sinhôzinho Malta (e eu também, já agora).
Obrigado.
A gramática Amini Boainain Hauy, no livro Da necessidade de uma gramática-padrão da língua portuguesa (1983), diz que «os verbos que contêm passividade , como levar, sofrer e receber consideram-se neutros: Ele levou uma surra. Ele sofreu uma punição» (pág. 181).
Nas frases abaixo :
A) A ambulância levou Marcos.
B) Marcos foi levado pela ambulância.
A frase A está na voz ativa e a frase B na voz neutra?
Grato pela resposta .
Claviarpa é um instrumento musical. Eu escrevo sem h, mas dizem-me que leva um h no meio: "claviharpa".
Podem responder-me?
Obrigada.
A expressão "A obra fala sobre...", "O livro fala sobre", "O texto fala de" existem/estão corretas ou não na língua portuguesa?
O prefixo vice-, por sua origem, tem mais que ver com substituição ou com inferiorização?
Obrigado.
Usa-se a expressão «atento o parecer», quando alguém se pretende referir a um parecer que é ponderado ou tomado em consideração no sustento de uma decisão.
Em que género fica o verbo atentar quando o substantivo é feminino? Por exemplo, com informação, ficaria «atento a informação» ou «atenta a informação»?
Estou à procura da origem específica da palavra cachaça.
Pelo que consegui achar até agora, entendo que este nome foi dado à bebida pelos escravos africanos no Brasil.
Há uma chance grande de ter origem em uma língua banta. Infelizmente é muito difícil descobrir mais.O fato de que existem várias línguas bantas não me ajuda.
Um professor brasileiro [...] acha que a palavra vem do quicongo. Mas ele não dá nenhuma referência, nem menciona a palavra original.
Eu procurei no dicionário português-quimbundu, mas não consegui aqui achar nenhuma palavra parecida, a não ser um destilado de cana-de-açúcar que se chama kisungu em quimbundu.
Gostaria muito conhecer a origem específica da palavra cachaça (qual língua, qual palavra, qual significado original).
Se puderem ajudar-me com isto, ficaria muito obrigado e feliz.
Obrigado.
A palavra acarta está errada na seguinte frase? Deveria ser acarreta?
«Escrevo-lhe sobre um tema que tem estado em agenda e que necessita de clarificação e algumas elucidações, na vertente das repercussões que o mesmo acarta para a privacidade de cada um de nós.»
Obrigada!
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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