Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Campo linguístico: Pronúncia
Victor Garcia Estudante Brasil 3K

Bálcãs x Balcãs. Por que é que, enquanto em Portugal se usa a forma oxítona, no Brasil se usa a forma paroxítona?

Terá sido a escolha brasileira influenciada pela língua inglesa?

Gino Chaves da Rocha Professor Brasília, Brasil 2K

Muitos a pronunciam "Erliquia", mas entendo que o nome científico provém do cientista que a descreveu, Paul Erlich (1854-1915), e, portanto, deveria ser pronunciado como "Erlichia".

Procede o meu entendimento?

Obrigado.

Fernando António Paulo Pereira Funcionário do Estado Almada, Portugal 2K

À semelhança de computorizado em alternativa a computadorizado, pode usar-se "empreendorismo" em alternativa a empreendedorismo?

Victor Garcia Estudante Brasil 3K

No Brasil, existe uma paroxítona muito usada, referente a uma tribo indígena: ianomâmi.

Entretanto, parece-me uma palavra estranha, já que o mais natural, a meu ver, seria escrevê-la com a letra é no final e sem o acento circunflexo: “ianomame”.

A pronúncia permaneceria a mesma, e a palavra estaria adequada à forma da maioria dos vocábulos da língua.

Paula Lança Professora Beja, Portugal 6K

Mais do que uma vez, tem aparecido o termo "esculateira" para designar uma cafeteira de café usada em tempos mais idos. Sempre presumi que se tratasse de uma corruptela do termo "chocolateira". Em pesquisas procurei perceber se este termo estava referenciado como tal ou apenas o que apareceria numa pesquisa pela Internet.

Em português de Portugal nada é referido, mas está disponível alguma informação oriunda do Brasil onde o termo é mesmo usado na sua forma corrompida: esculateira.

Trata-se efetivamente de uma corruptela de chocolateira? Há algumas referências linguísticas, históricas, etnográficas ou outras, relativamente a este termo?

António Mateus Jornalista Lisboa, Portugal 12K

Li o comentário sobre a forma como deve ser pronunciado o apelido Félix, onde se refere ser mais correcto ¹ pronunciar-se ''Félicse", e não Félixe", como é prática do próprio.

É "errado" dizer-se da forma como ele (o futebolista João Félix – e respectiva família) o faz, é mais correcto pronunciar como "Félixe", ou são ambas aceites devendo, como tal, escolher-se na pronúncia por jornalista a praticada pelo próprio?

¹ Não uso o Acordo Ortográfico  em escrita pessoal. Apenas quando sou obrigado a isso.

Obrigado.

César Silva Engenheiro Portugal 8K

Li numa das vossas respostas que um ditongo crescente é, na realidade, um falso ditongo porque a suposta sílaba é sempre passível de ser dividida em duas sílabas. Parece-me óbvio em história ou em viola, mas não sei como poderei fazê-lo nos ditongos presentes em quota ou quadro.

Outra dúvida tem a ver com uma semivogal entre duas vogais. Por exemplo, gaiato define-se como tendo três sílabas, com um ditongo decrescente: gai-a-to. Contudo, foneticamente, não vejo razão para não dividirmos de forma diversa, com ditongo crescente: ga-ia-to. A que sílaba pertence a semivogal i? À primeira ou à segunda sílaba? Não existe aqui uma ambiguidade natural?

Obrigado.

Francisco Artur Ferreira Professor Anadia, Portugal 2K

Acerca do nome da jovem ativista sueca Greta Thunberg, qual será a melhor maneira de o pronunciar? O Thunberg lê-se "tumbergue"?

Duarte O. Vieira Tradutor Olomouc, República Checa 2K

Como se pronuncia Vancouver em Portugal?

Carlos Miguel Gonçalves Padre Moscavide, Portugal 7K

Sempre disse e ouvi dizer o nome Isaac como que contraindo os dois a em á; portanto [Izáque].

Recentemente ouço dizer e ler este nome de outras formas, nomeadamente [Izá-áque].

Eu julgava que o uso tinha consagrado a primeira forma de dizer, mesmo mantendo a grafia que aparece já desde a personagem bíblica, o patriarca Isaac filho de Abraão. Mas agora fico na dúvida.

Poderiam esclarecer se neste caso há ou não uma forma correta de dizer este nome.

Muito obrigado por todo o vosso trabalho.