Gostaria de saber a origem da palavra pedivela, aquela parte da bicicleta onde ficam presos os pedais. Ela nada mais é que uma "manivela" acionada pelos pés. Imagino, então, que pedi (assim como mani) tem origem latina referente a pé (mão, no caso da manivela). No português, são duas palavras femininas. Estando tudo certo até aqui, falta apenas entender a origem e significado de vela. Seria algo do tipo "mecanismo"? Ou algum outro significado menos genérico, mais específico para o caso de "acionamento/propulsão por rotação"? Ou um meio-termo? Ou uma abstração mais distante...
Agradeço a atenção.
Na produção animal estão a ser utilizados dispositivos electrónicos para identificar os animais, sob a forma de coleira, brincos nas orelhas, subcutâneos ou fixado no tubo digestivo.
As designações que aparecem são "transponder" ou "transpondedor", qual a mais correcta, ou haverá outra?
Obrigado.
Qual é a origem (latim?) da palavra restauro?
Obrigado.
Após a promulgação do Acordo Ortográfico (2008), no Brasil e nos países lusófonos, observei, quanto à palavra pé de moleque, agora, grafada sem hífen, o seguinte:
(1) A palavra pé de moleque, sem hífen, portanto, seguindo as prescrições da base XVI do Acordo Ortográfico (1990), lematizada como entrada (lema) na página 964 do Dicionário Escolar da Língua Portuguesa [Como a nova ortografia da língua portuguesa] (2.ª ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional 2008).
(2) A palavra pé de moleque, sem hífen, portanto, seguindo as bases do Acordo Ortográfico, lematizada como subentrada na página 1453 do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa [Com a nova ortografia da língua portuguesa] (Rio de Janeiro: Instituto Houaiss de Lexicografia/Objetiva, 2009). Vale lembrar que como subentrada é classificada como locução e não substantivo masculino ou palavra composta.
(3) Na página 631 do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) [da Academia Brasileira de Letras, ABL], pé de moleque aparece sem hífen, com status de entrada, seguindo, também, as bases do Acordo Ortográfico e classificada como substantivo masculino.
As duas ocorrências, no meu entendimento, tais implicações importantes para a lexicografia e análise linguística da unidade léxica pé de moleque: a) como entrada, deve ser, morfologicamente, classificada como substantivo composto e b) como subentrada, deve ser, morfologicamente, classificada como locução nominal.
Quem tem a palavra final: O Instituto Houaiss, ou a ABL? Como trata da questão no âmbito do ensino de gramática na escola?
Quais os elementos mórficos das palavras revalorizar e repartir?
Tenho uma pergunta que julgo ser pertinente.
Na realidade o termo homofóbico refere-se, ao contrário do que é dito nos meios de comunicação social, a quem tem fobia ao seu semelhante ou a quem tem fobia à raça humana?
Tal parece ser a lógica etimológica do termo.
Se interpretarmos homo- como sendo o prefixo grego para semelhante ou homo como o étimo latino para homem, percebemos que quem sofre de homofobia tem na realidade aversão ao seu semelhante ou tem aversão à raça humana, e tal não é por certo o caso mais simplista de ter aversão à homossexualidade!
Na minha franca opinião pessoal, o termo homofobia é um termo criado artificialmente por uma literata comunicação social de esquerda apologista da homossexualidade, mas em que este mesmo termo não assenta o significado que quer fazer passar nas suas raízes etimológicas quer grega, quer latina.
Para mim o antónimo de homofobia seria filantropia, e não um indivíduo partidário da homossexualidade.
Gostaria que comentasse.
Agradecido pela atenção concedida.
Tenho visto a palavra polinucleada utilizada em expressões como esta, por exemplo: «uma área metropolitana que se pretende polinucleada, com o Tejo como núcleo central». No Novo Dicionário Compacto da Língua Portuguesa, de Morais, 6.ª edição de 1990, apenas encontro a palavra "pulinuclear" mas fora de ordem alfabética, ou seja, aparece entre polinoso e pólio, significando que tem muitos núcleos. Admito que se trate de gralha. Gostaria de uma opinião a este respeito e, ainda, de saber se a utilização acima referida é correcta.
Obrigada.
A palavra assinatura é da família de sinal?
Lembro-me de uma polémica entre José Régio (com quem convivi) e um crítico literário que o acusava de ser um “umbilicista”, de “olhar o próprio umbigo”.
Simplesmente, não encontro a palavra “umbilicista” dicionarizada. Todavia, em alguns textos portugueses e espanhóis, o vocábulo em questão lá surge.
Existe ou não este vocábulo em português? — evidentemente, como palavra derivada do étimo umbigo.
Obrigado.
A palavra engripado é um derivado prefixal, ou um derivado parassintético?
Obrigada.
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