Na leitura de um livro de António Mota surge a expressão: «pensar as vacas». Gostaria de saber o respetivo significado.
Obrigado.
Não encontro dicionarizada a palavra "excitadiço". No entanto, além de me ser muito familiar, tenho encontrado, com certa frequência, alguns autores respeitáveis que a utilizam. Será legítimo?
Agradeço, desde já, a vossa atenção e disponibilidade.
Gostaria que me informassem acerca do processo de formação da palavra assustadiça. Partindo do adjetivo assustada, penso que será derivada por sufixação, mas se considerar o nome susto, talvez seja por parassíntese.
Estou confuso. Podem ajudar-me nesta dúvida?
Obrigado.
Gostaria de saber se o adjetivo "obesogénico", por exemplo, «ambiente obesogénico», isto é, ambiente que promove o aumento da obesidade (e.g., ambiente sedentário), pode ser utilizado em língua portuguesa. Trata-se de uma dúvida para uso em artigos científicos e numa tese de doutoramento, com base em outros artigos científicos maioritariamente em língua inglesa, mas também em língua portuguesa, que usam o termo (obesogenic).
Muito obrigada!
Quando falamos sobre a estrutura das palavras, aprendemos que o morfema central delas é o radical, por ser a base que carrega a significação das palavras e à qual se adicionam os demais morfemas (afixos, desinências, vogais temáticas e vogais e consoantes de ligação).
Teoricamente, o radical de uma palavra não muda, porém, quando analisamos as famílias das palavras, não é difícil encontrar diferenças na base significante de palavras de mesma família. Por exemplo, a palavra pedra (radical pedr) é da mesma família da palavra petrificado (radical alterado para petr). Da mesma forma, a palavra sabão (radical sab) é da mesma família da palavra saponáceo (radical alterado para sap).
Está claro que essa diferença está ligada à origem da palavra no latim, grego, etc. Porém, como explicar isso didaticamente? O radical pode ou não pode sofrer alterações? Qual a diferença entre raiz da palavra e radical da palavra?
Obrigada desde já pela ajuda.
Gostaria de saber se poderei considerar as palavras garagem e manada como sendo derivadas por sufixação?
Muito obrigada.
"Prelectivo" está correcto como adjectivação de prelecção? Se não, qual é o termo correcto?
Lobão é uma freguesia do concelho de Santa Maria da Feira. Como se designam os habitantes e/ou naturais de Lobão – "lobanenses" ou "lobonenses"?
No romance de Aquilino Ribeiro A Via Sinuosa, edição da Livraria Bertrand de 1960, surgiu-me a palavra "àlacremente", com esta grafia; a minha dúvida é se é esta a forma correcta de formar o advérbio de modo. Esta palavra não aparece no dicionário da Priberam.
Obrigado.
A palavra em questão é francesa; retirei-a da revista n.º 1214, novembro de 2018, pg. n.º 103. Da leitura daquela revista, retive que se trata de uma anomalia genética, na qual um indivíduo nasce, é formado, em alguns dos seus órgãos/sistemas, por células cujo ADN tem apenas herança paternal, e outros órgãos/sistemas herança genética normal (de pai e mãe). Não sei como será a palavra em português, mas creio poder ser "disomia", derivado, em parte de, cromossoma. Também admito que a palavra em português possa ser "demissomia", à semelhança, pelo seu contrário, de "trissomia" (genoma no qual no lugar de um dado par de cromossomas, existem três, por anomalia, tal como a conhecida trissomia 21, a trissomia 12, entre outras). Pois, acontece que na Internet não encontro tais palavras; o mesmo acontecendo nos dicionários a que tenho acesso. Assim, como gostaria de aprofundar um pouco aquele conceito, (disomie/disomia/demissomia...), solicito a vossa estimada ajuda no sentido de me indicarem uma possível fonte de informação/pesquisa.
Muito obrigado.
Obs.–"Demissomia", em vez de "disomia", pela razão de (demi), metade do "soma" genético, que é composto, na normalidade, por dois cromossomas, alelos. Mas é tão só um "palpite".
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