Em Portugal, muitos falantes pronunciarão gaivotinha com [u] – "gaivutinha" –, mas é também numeroso o grupo que articula a palavra com o aberto – gaivotinha. São legítimas ambas as maneiras de pronunciar.
Considerando a pronúncia padrão, baseada nos dialetos e socioletos do eixo Lisboa-Coimbra, será de esperar que o o passe a u, por causa da regra geral de redução das vogais átonas, tão característica do português de Portugal. Por outras palavras, assim como o aberto de sol se reduz a [u] na palavra derivada solar (soa "sular"), porque passou a estar em posição átona, também o o de gaivota, que é tónico, se torna [u] no derivado gaivotinha, porque, neste último caso, a sílaba -vo- deixa de receber acento tónico (a palavra pronuncia-se "gaivutinha", sendo ti a sílaba tónica).
No entanto, em Portugal, os diminutivos sufixados por -inho podem revelar outra tendência, geralmente identificada com os dialetos setentrionais, pela qual não se reduz a vogal tónica da chamada palavra primitiva na derivação. Nesse caso, gaivota, que tem o aberto na sílaba -vo-, tem a mesma vogal aberta no diminutivo gaivotinha,que se pronuncia "gaivòtinha", com "o" aberto, mesmo em posição átona. Outros casos semelhantes se registam: copinho, que na pronúncia padrão tem o aproximadamente pronunciável como o [u] de suar – "cupinho" –, pode ocorrer também com o aberto, com o mesmo timbre que tem em copo.