«O filho foi chamar o pai»
Gostaria que me esclarecessem como fica a seguinte frase na passiva:
«O filho foi chamar o pai.»
Obrigada pela vossa sempre preciosa ajuda.
«O mais absoluto»
«Uma descoberta desta importância deve estar rodeada do mais absoluto segredo!»
Em que grau se encontra o adjetivo absoluto? Para mim e alguns colegas, o adjetivo está no grau superlativo relativo de superioridade, mas nas soluções do exercício diz que está no grau normal.
Será que é um erro?
O substantivo conferência (regência)
Gostaria de saber se, na expressão «Conferência em Glândulas Salivares» (relativamente a um evento científico, tipo congresso), é adequado utilizar-se a preposição em (ou, porventura, se seria preferível outras, como de ou sobre).
Grato.
A regência do verbo combinar antes de infinitivo
O verbo combinar aceita a preposição de no caso «combinar "de" ir à festa com os amigos», ou o correto é «combinar ir à festa com os amigos»?
Obrigada.
O verbo ficar como auxiliar da voz passiva
Agradeço que procedam à análise sintática da frase «ficaram conhecidos pelo mundo».
Grata.
A classificação de seu
em «seu preguiçoso»
em «seu preguiçoso»
Como classificar seu na expressão «seu preguiçoso»?
«A terça parte»: quantificador numeral fracionário?
«A terça parte», correspondendo a «um terço», pode considerar-se um quantificador numeral fracionário?
Pouco, quantificador existencial
Na frase «os cavalos comeram poucas peras», poucas é advérbio de quantidade, ou é um quantificador?
A voz passiva no latim vulgar
Gostava de saber se o processo foi análogo em português. Os antigos gramáticos já se tinham apercebido?
«De même, les formes de la conjugaison passive – forme suffixée amatur au présent et périphrastique amatus est au parfait – ayant été ressenties comme insuffisamment marquées temporellement, ont fait l'objet d'une régularisation qui se perpétue en français : création de amatus fuit (d'où fr. il fut aimé) pour remplacer amatus est, ce dernier se substituant à amatur (d'où fr. il est aimé)» (Ghislaine Viré, Le regard réflexif porté sur la langue latine).*
[Tradução do consultor Gonçalo Neves: «De igual maneira, as formas da conjugação passiva – forma sufixada amatur no presente e perifrástica amatus est no perfeito [do indicativo] – evidenciando uma marcação insuficiente do ponto de vista temporal, sofreram um processo de regularização, que se perpetuou em francês, com a criação de amatus fuit (donde il fut aimé em francês), para substituir amatus est, forma que ocupou o lugar de amatur (donde il est aimé em francês).»
Bósforo (e não Bósporo)
Em Topónimos e Gentílicos, Ivo Xavier Fernandes recomenda que se use Bósporo em detrimento de Bósforo, que considera uma corruptela. Quando nos referimos ao estreito, que forma devemos usar?
Muito obrigado.
