Tenho que indicar classe e subclasse das palavras da frase seguinte:
«Iriam decerto ordenar que este maldito bobo fosse metido a ferros na mais escura masmorra deste castelo!»
Surgiram as seguintes dúvidas:
«iriam»: verbo principal transitivo indireto?
«ordenar»: verbo?
«fosse»: verbo auxiliar da passiva?
«metido»: verbo principal no particípio?
«a»: preposição?
Obrigada.
Talvez se possa clarificar a resposta a Nelson Brás, em 6/4/2022, se tomarmos uma frase com o termo login, como «É preciso fazer login na página para ter acesso às informações».
Não se diz «É preciso fazer um login na página...», o que parece dar razão ao revisor citado pelo consulente.
Gostaria de saber por que fazemos a contração da preposição de com o artigo definido a na expressão «coelho da Páscoa», mas não a fazemos na expressão «domingo de Páscoa».
Quanto à consulta sobre «nós todos», respondida em 08/4/2022, não há algo de redundante no emprego do pronome todos na frase em questão («Nós todos somos seus fãs») e em outras semelhantes?
Não bastaria dizer «Nós somos seus fãs», estando implícita a ideia de totalidade no pronome pessoal?
Obrigado.
Entendo a diferença entre seu e dele, mas fico muito confuso na utilização de um ou de outro, no sentido em que acabo por usá-los no mesmo texto, por vezes na mesma frase. É isto correto?
Poderei referir-me no mesmo texto a uma mesma pessoa por vezes com dele, por vezes com seu, conforme me soar melhor?
Por exemplo, posso dizer em determinado passo «Um carro excelente, o dele» e mais à frente «anotou no seu diário», referindo-se estes passos à mesma pessoa? É que neste caso soa-me mesmo melhor o «dele» no primeiro caso, e o «seu» no segundo. É isto aceitável?
Obrigado.
Na frase «Elas eram tratadas como amigas», «amigas» pode ser considerado um adjetivo?
Como nativo, as duas seguintes frases parecem-me certas:
a) Esse partido não fica tanto à esquerda.
b) Esse partido não fica tão à esquerda.
É para mim difícil de justificar a gramaticalidade da frase a). Está mesmo errada?
Perguntei a várias pessoas e todas me asseguraram que ambas lhes pareciam certas.
Muito obrigado pelo vosso excelente trabalho.
Gostaria, se possível, que dissertassem um pouco sobre o predicativo do sujeito na seguinte frase «Esse bolo é para mim».
Sabendo que o predicativo é uma característica do sujeito, como defender a ideia de que «para mim» é uma característica de «esse bolo».
Certo do auxílio, agradeço.
Sobre o uso (por vezes incorreto) do verbo derivar, perguntava-vos se, na frase apresentada, é possível aceitar o seu uso:
«A poluição deriva da falta de civismo.»
Cordialmente.
É correto "preposicionar" uma oração subordinada substantiva predicativa, como frequentemente ocorre em frases como essas:
«A tendência é de que os preços aumentem.»
«A expectativa é de que eles não irão recuar.»
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