Ainda a semântica do complemento de convocar
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        É vulgar falar-se em "convocar eleições" ou "convocar greves". Sendo convocar o mesmo que chamar, não se deveria antes dizer "convocar os cidadãos às eleições" ou "convocar os trabalhadores às greves"?
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            A semântica do complemento de convocar
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Gostaria de colocar a seguinte questão: quando se pretende fazer uma convocatória para uma reunião, o que é que é correcto dizer-se? «Convocam-se as pessoas x, y e z para uma reunião» ou «Convoca-se uma reunião onde deverão estar as pessoas x, y e z»? Isto é, convocam-se pessoas ou reuniões? Obrigada.
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            Esclarecimento sobre o uso de por que
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Num manual de Língua Portuguesa descobri a seguinte frase: «Por que não realiza ele esse desejo?» Pela leitura das vossas respostas anteriores julgo perceber que a utilização de «por que» é indevida. Agradecia um esclarecimento.
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            A conjugação pronominal de fiar
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Uma pergunta relacionada com a análise sintáctica do verso de Bocage: «Fiei-me nos sorrisos da Ventura». Qual a função sintáctica dos elementos “me” e «nos sorrisos da Ventura»? É o me complemento de objecto directo por estarmos em presença de um verbo reflexo? Neste caso, qual a função de «nos sorrisos da Ventura»? Um complemento circunstancial de causa (pressuponde-se subjacente a expressão de um logro motivado pelos tais sorrisos)? Ou o “me” faz parte integrante do verbo, desempenhando «nos sorrisos da Ventura» a função de objecto directo?
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            O particípio do verbo agir
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Para além de se conjugar com outros verbos («ter agido» na altura certa, por ex.) será que é incorrecto referir-me ao «modo como certas ideias são pensadas e agidas»? Tratando-se de um texto de natureza sociológica, a expressão é muito mais esclarecedora e teoricamente apelativa do que qualquer outra alternativa. Qual a regra que, eventualmente, me poderá impedir este uso da palavra? Obrigado.
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            A expressão da posse inalienável em português
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Disseram-me que «pôr-me uma compressa no braço» é menos correcto que «pôr uma compressa no meu braço». Será assim?
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            O reforço do complemento directo em «ferir-se a si mesmo»
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Como devo dizer?
«A professora não queria que os alunos se ferissem a si mesmos» ou «A professora não queria que os alunos ferissem a si mesmos»?
Fico muito grata pela vossa atenção.
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            As formas mesoclíticas dos pronomes pessoais complementos
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Relativamente à conjugação pronominal, gostaria de saber se existe alguma regra que explique a razão pela qual, no futuro e condicional, o pronome, em vez de se colocar no final, se coloca no meio da forma verbal? Agradeço a disponibilidade.
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            Ainda o uso de onde
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Li as respostas anteriores, mas surgiram-me ainda algumas dúvidas. Devido ao traço semântico [+locativo], a frase «X na obra Y em que fala de» não estará mais correcta do que a seguinte: «X na obra Y onde fala de». Enquanto me parece mais correcto dizer. «A editora X onde foi impressa a obra Y», por considerar que se pode aplicar o traço locativo à editora e não à obra.Será que estou errada?
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            A concordância verbal com demonstrativos
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Gostaria de ter sua opinião sobre a correção que fiz nestas duas frases de uma crônica que estou revisando: 1) «Waldir Luz, um verdadeiro herói que deixa naqueles que o "conhecemos"a crença de que ainda vale a pena acreditar na humanidade.»Não concordei com o emprego do tempo verbal "conhecemos" nesta frase. No meu ponto de vista deveria ser "conheceram".2) Ele lecionava, atendia com solicitude aos que lhe "fazíamos" consultas sobre vários assuntos...»O mesmo caso. Para mim, "fazíamos" está empregado errado; deveria ser "faziam". Estarei certa ou se trata de concordância ideológica, o que não aceito sem ter uma boa explicação que me convença.Desde já, fico-lhe muito grata.
                                    
                                    
                                    
                                    