O verbo apor é regido pela preposição em, ou por a?
Ex.: «A marca deve ser aposta na embalagem», ou «A marca deve ser aposta à embalagem»?
Qual dos dois é correcto?
Como classificar morfologicamente «mais que» na seguinte frase: «Mais que um simples participante, ele era um vencedor»?
Obrigado.
Como se estruturam as orações temporais que implicam o uso dos modos indicativo e conjuntivo, nomeadamente os critérios para a seleção de um modo em detrimento de outro, no caso de conjunções/locuções conjuncionais que aceitam ambas as possibilidades?
Muito obrigada.
Tenho tido dificuldade em fazer a distinção entre o complemento oblíquo e o modificador do grupo verbal ao nível das frases. O critério que aprendi baseia-se na (a)gramaticalidade da frase. No entanto, nem sempre consigo fazer essa distinção, já que, por exemplo, na frase «Guardei os livros na mochila», classificaria «mochila» como sendo um modificador, e não o complemento oblíquo. No entanto, foi-me explicado que «quem guarda... guarda em algum lugar», pelo que «a mochila» é indispensável à frase. Gostaria que, se fosse possível, me auxiliassem nesta distinção.
Obrigado.
Desde já agradeço, mais uma vez, o inestimável apoio que prestam aos falantes e estudiosos do português.
A questão que hoje me traz é a seguinte: como classificam «da epopeia» na frase «O estilo grandiloquente é próprio da epopeia»?
É complemento do adjetivo «próprio», ou complemento indireto («é-lhe próprio»)?
A propósito, como classificam os pronomes em estruturas do tipo: «É-me impossível falar»; «É-te difícil fazer»?
Muito obrigada.
Na composição do Governo português verifico as seguintes denominações:
– Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social
– Ministério da Agricultura e do Mar
A pergunta é: qual das duas está certa considerando que na primeira não se repete a preposição de para cada sector?
Ou por outra: porque é que na primeira não aparece «Ministério da Solidariedade, do Emprego e da Segurança Social»?
Ou, caso contrário: porque é que na segunda não aparece «Ministério da Agricultura e Mar»?
Ou, por fim, será que as duas estão certas, ou quando se deve utilizar uma forma, ou quando se deve utilizar outra?
Muito obrigado pela atenção.
Na frase «O Parlamento solicita à Comissão que reconsidere a política de não vacinação da União Europeia e urge a Comissão a apresentar alternativas que permitam a livre comercialização de produtos animais», está correta a utilização do verbo urgir?
Obrigada.
Na expressão, por exemplo, «chapéu de palha», como se classifica, morfológica e sintacticamente, o grupo «de palha»?
Claro que palha também é um substantivo, mas aqui, com o de, está a qualificar o chapéu, a determinar o tipo de chapéu. Não parece que seja atributo nem aposto... de sujeito ou de complemento...
Obrigado.
Na frase «brindemos ao teu sucesso», «brindemos ao teu sucesso» desempenha a função de complemento indireto, ou de complemento oblíquo?
Sabemos que a contração entre artigo e preposição é um recurso bastante utilizado na língua portuguesa. Por exemplo, a preposição em associada aos artigos o e a pode resultar nos termos no e na, respectivamente. Contudo, ultimamente tenho observado a não utilização deste recurso gramatical em alguns textos e discursos, principalmente antecedendo a expressão «nome de», com o sentido de representar algo ou alguém. Por exemplo, «Venho em o nome do Estado brasileiro declarar guerra ao seu país...» em vez de «Venho no nome do Estado brasileiro declarar guerra ao seu país». A não utilização da contração em expressões do tipo poderia ser justificada por eufonia, tendo em vista que a expressão «no nome», repetiria a sílaba no.
Gostaria de saber o seu ponto de vista sobre o correto emprego da contração neste contexto (obrigatório ou facultativo). Reforçando, só achei estranho porque antigamente todos os textos traziam contração e, a partir de algum tempo, não vejo mais (neste contexto específico de «em o nome de»).
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações