Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Sintaxe
Ana Cerqueira Tradutora Luxemburgo, Luxemburgo 13K

O verbo apor é regido pela preposição em, ou por a?

Ex.: «A marca deve ser aposta na embalagem», ou «A marca deve ser aposta à embalagem»?

Qual dos dois é correcto?

Fernando Bueno Engenheiro Belo Horizonte, Brasil 94K

Como classificar morfologicamente «mais que» na seguinte frase: «Mais que um simples participante, ele era um vencedor»?

Obrigado.

Maria Ribeiro Professora Lisboa, Portugal 14K

Como se estruturam as orações temporais que implicam o uso dos modos indicativo e conjuntivo, nomeadamente os critérios para a seleção de um modo em detrimento de outro, no caso de conjunções/locuções conjuncionais que aceitam ambas as possibilidades?

Muito obrigada.

Miguel Moreira Estudante Porto, Portugal 8K

Tenho tido dificuldade em fazer a distinção entre o complemento oblíquo e o modificador do grupo verbal ao nível das frases. O critério que aprendi baseia-se na (a)gramaticalidade da frase. No entanto, nem sempre consigo fazer essa distinção, já que, por exemplo, na frase «Guardei os livros na mochila», classificaria «mochila» como sendo um modificador, e não o complemento oblíquo. No entanto, foi-me explicado que «quem guarda... guarda em algum lugar», pelo que «a mochila» é indispensável à frase. Gostaria que, se fosse possível, me auxiliassem nesta distinção.

Obrigado.

Fátima Inácio Gomes Professora Braga, Portugal 20K

Desde já agradeço, mais uma vez, o inestimável apoio que prestam aos falantes e estudiosos do português.

A questão que hoje me traz é a seguinte: como classificam «da epopeia» na frase «O estilo grandiloquente é próprio da epopeia»?

É complemento do adjetivo «próprio», ou complemento indireto («é-lhe próprio»)?

A propósito, como classificam os pronomes em estruturas do tipo: «É-me impossível falar»; «É-te difícil fazer»?

Muito obrigada.

Ernâni Quadros Técnico Maputo, Moçambique 6K

Na composição do Governo português verifico as seguintes denominações:

– Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social

– Ministério da Agricultura e do Mar

A pergunta é: qual das duas está certa considerando que na primeira não se repete a preposição de para cada sector?

Ou por outra: porque é que na primeira não aparece «Ministério da Solidariedade, do Emprego e da Segurança Social»?

Ou, caso contrário: porque é que na segunda não aparece «Ministério da Agricultura e Mar»?

Ou, por fim, será que as duas estão certas, ou quando se deve utilizar uma forma, ou quando se deve utilizar outra?

Muito obrigado pela atenção.

Joana Guedes Tradutora Lisboa, Portugal 9K

Na frase «O Parlamento solicita à Comissão que reconsidere a política de não vacinação da União Europeia e urge a Comissão a apresentar alternativas que permitam a livre comercialização de produtos animais», está correta a utilização do verbo urgir?

Obrigada.

José Monteiro Reformado (bancário) Sobral de Monte Agraço, Portugal 6K

Na expressão, por exemplo, «chapéu de palha», como se classifica, morfológica e sintacticamente, o grupo «de palha»?

Claro que palha também é um substantivo, mas aqui, com o de, está a qualificar o chapéu, a determinar o tipo de chapéu. Não parece que seja atributo nem aposto... de sujeito ou de complemento...

Obrigado.

Armanda Ferreira Professora Viseu, Portugal 25K

Na frase «brindemos ao teu sucesso», «brindemos ao teu sucesso» desempenha a função de complemento indireto, ou de complemento oblíquo?

Marcos Sousa Estudante Rio de Janeiro, Brasil 31K

Sabemos que a contração entre artigo e preposição é um recurso bastante utilizado na língua portuguesa. Por exemplo, a preposição em associada aos artigos o e a pode resultar nos termos no e na, respectivamente. Contudo, ultimamente tenho observado a não utilização deste recurso gramatical em alguns textos e discursos, principalmente antecedendo a expressão «nome de», com o sentido de representar algo ou alguém. Por exemplo, «Venho em o nome do Estado brasileiro declarar guerra ao seu país...» em vez de «Venho no nome do Estado brasileiro declarar guerra ao seu país». A não utilização da contração em expressões do tipo poderia ser justificada por eufonia, tendo em vista que a expressão «no nome», repetiria a sílaba no.

Gostaria de saber o seu ponto de vista sobre o correto emprego da contração neste contexto (obrigatório ou facultativo). Reforçando, só achei estranho porque antigamente todos os textos traziam contração e, a partir de algum tempo, não vejo mais (neste contexto específico de «em o nome de»).