A regência de gostar numa oração relativa
É comum ouvir em certos anúncios publicitários do Brasil a seguinte oração: «Dê um presente a quem você gosta.» Creio haver aqui um problema, uma vez que não se deu atenção à regência do verbo gostar, o qual pede a preposição de. Se quisermos construir gramaticalmente, teremos de usar a preposição supramencionada. Penso que a forma limpa de qualquer senão sintático é esta: «Dê um presente à pessoa de que (ou de quem) você gosta.» Estou certo?
Muito agradecido!
O significado da expressão «sossega o facho»
Qual o significado de «sossega o facho»? Qual é a origem da expressão?
O pretérito imperfeito do conjuntivo a seguir à interjeição oxalá
Posso utilzar o pretérito imperfeito do conjuntivo a seguir à interjeição oxalá, ou tem de ser forçosamente o presente do conjuntivo?
«Oxalá ele faça...», ou «Oxalá ele fizesse...»?
Estão as duas formas correctas?
Acerca das palavras escravo e servo
As palavras escravo e servo são sinônimas em quais sentidos ou acepções e em quais são apenas semelhantes ou mesmo diferentes? Faço-vos este questionamento pois os dicionários nem sempre me parecem claros quanto a estas igualdades e diferenças de sentido.
Quanto ao servo da gleba medieval, era, ou não, escravo, tinha, ou não, liberdade?
Muito obrigado.
«Em último caso» e «no último caso»
Sempre consulto o site sobre dúvidas diversas. Gostaria de agradecer pelas matérias.
Na Constituição brasileira, no artigo 5.º inciso XII, diz: «XII — é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.»
A pergunta é: na parte em que diz «(...) salvo, no último caso (...)» foi usada a preposição em + o artigo definido o. Pois bem, se essa locução se refere a todos os tipos de comunicações, ali mencionadas, que serão violadas por ordem judicial, não deveria vir apenas genericamente, ou seja, preposição em: «em último caso»? Pois, da maneira que está, dá o entendimento de se referir somente à comunicação telefônica.
Desde já, agradeço!
A expressão «elo de ligação»
«Elo de ligação» é uma expressão correcta? Por exemplo, uma autarca no seu site escreve: «pretendemos com este site reforçar os elos de ligação entre este concelho e o mundo.» Não estamos perante uma redundância?
Muito obrigada e parabéns pelo vosso excelente trabalho.
Ainda a palavra floresta
Eu costumo ensinar que a palavra floresta é um nome colectivo. No entanto, numa prova, o aluno ao responder que floresta era um nome colectivo, a resposta foi considerada errada.
Gostaria que me elucidassem sobre o assunto.
Obrigado.
Sobre a expressão «nem tampouco»
Devo usar apenas tampouco, ou posso usar a expressão «nem tampouco»?
Obrigada.
Diferença entre «Se não fosse por elas...» e «Não fossem elas...»
Primeiramente gostaria de parabenizá-los pelo excelente trabalho.
Em segundo lugar, tenho uma dúvida relativa a duas frases:
«Se não fosse por elas, ele nunca teria tomado a iniciativa.»
«Não fossem elas, ele nunca teria tomado a iniciativa.»
Gostaria de saber se estão corretas e, se estiverem, se há diferença semântica entre elas.
As acepções da palavra filtro
[A]gradeço [...] penhoradamente [ao consultor Carlos Marinheiro] pela sua gentil, atenciosa quão erudita resposta à minha consulta sobre a expressão «filtro amoroso».
Resta-me, todavia, uma última dúvida sobre este tema. Não entendo como a palavra filtro passou a ter também a acepção de «sortilégio, feitiço, beberagem para ganhar o amor de alguém», já que filtro é um utensílio usado para purificar ou coar alguma coisa, eliminando ou diminuindo as impurezas desta coisa, algo muito diferente, portanto, de um sortilégio. Esta a razão pela qual lhe peço este esclarecimento final.
Muito obrigado.
