Os termos afia e aguça (Portugal)
Há dias, em conversa com um colega meu, surgiu-me(-nos) uma dúvida que não conseguimos esclarecer e da qual não fomos inclusive capazes de perceber a origem. A questão prende-se com os termos afia e aguça, no sentido de aguçadeiras ou apara-lápis. Um de nós afirma claramente que ambas as palavras são femininas, ou seja, pronuncia-as como «a afia» e «a aguça». Outro defende convictamente que ambas as palavras são masculinas. Sondámos vários amigos, colegas e familiares em busca de uma resposta, mas apenas chegámos a uma conclusão: que não há concordância e que as pessoas naturais da região norte utilizam maioritariamente a forma feminina e as do Centro a masculina. A que se deverá esta situação? Tratar-se-á de regionalismos, ou simplesmente uma das formas é totalmente errada?
Obrigada.
Pleonasmo: «relacionado no rol» e «listado na relação»
Expressões como «relacionado no rol» ou «listado na relação», por exemplo, são tão redundantes quanto «arrolado no rol», «relacionado na relação», «listado na lista»? Quais dessas formas são possíveis de serem usadas em textos formais?
Metáfora: «uma estrada de lume sobre as águas»
Gostaria de saber se na expressão seguinte se trata de uma metáfora ou de uma hipérbole:
«O sol baixara um pouco e estendia agora uma estrada de lume pelas águas.»
Obrigada.
O significado da expressão «Dia D»
Qual o significado da expressão «o Dia D»?
O significado do verbo rebarbar
Qual o significado da palavra rebarbou, no trecho «Rebarbou a presença do pai»?
A utilização do pretérito perfeito e do pretérito mais-que-perfeito
Tenho uma dúvida sobre a utilização do pretérito perfeito e do pretérito mais-que-perfeito.
Rigorosamente, a sentença «Antes de morrer, ele deixou um testamento» estaria errada? Haveria de ser necessariamente a forma correta «Antes de morrer, ele deixara um testamento»?
O significado da expressão «filtro amoroso»
Podeis dizer-me qual é o significado da expressão «filtro amoroso»?
Muito obrigado.
Sobre a dupla negação: «não... nenhum»
Mesmo depois de ter consultado diversas obras de referência e lido os vários artigos sobre esta questão no Ciberdúvidas, continuo com dúvidas: é incorreto escrever «Ele não tem qualquer razão», com o significado de «Ele não tem nenhuma razão»? É que fico com a sensação de que, na segunda frase, a existência de dois elementos de caráter negativo (não e nenhuma) faz com que se anulem um ao outro, à semelhança da matemática, em que menos por menos dá mais. Assim, será que ao escrever «Ele NÃO tem NENHUMA razão» não estaremos a dizer que ele tem ALGUMA razão (se não tem "nenhuma" é porque tem "alguma")? Sei que os puristas são contra este uso de "qualquer", mas a língua evolui, ou não?
Agradeço a atenção e aproveito a oportunidade para vos felicitar pelo vosso magnífico trabalho neste sítio que tão bem defende a nossa amada língua.
Nazi, nazista, liberal e liberalista
Peço um esclarecimento sobre o uso correto dos substantivos e adjetivos nas frases que se seguem:
Os nazis atacaram. Os nazistas atacaram. Ele defende os valores nazis. Ele defende os valores nazistas.
(Li a entrada sobre «nazi» e «nazista», mas não percebi se se referia ao Português de Portugal ou à variante brasileira.)
Os liberais atacaram. Os liberalistas atacaram. Ele defende os valores liberais. Ele defende os valores liberalistas.
Obrigado pela atenção.
A origem do apelido Estulano
Qual é a origem do apelido/sobrenome Estulano?
