Pelourinho - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa Pelourinho
Registos críticos de maus usos da língua no espaço público.
<i>Master Class</i>, porquê?!

Qual o sentido de se dar um nome em inglês, Master Class, a um programa de rádio – e logo da rádio pública portuguesa, em parceria com a Sociedade Portuguesa de Autores – que visa a «promoção da música portuguesa e, em especial, ao apoio a novos autores que componham e interpretem em língua portuguesa»?

Pobre Língua

«Qualquer gramática de Português indica que a preposição "de", ou as locuções prepositivas compostas por "de", não se fundem ou contraem com o artigo seguinte (definido ou indefinido) ou com um pronome quando o verbo da frase está no infinitivo», lembra o autor, neste apontamento crítico a este erro cada vez mais vulgar na imprensa portuguesa.

[in blogue Causa Nossa, 2/01/2017]

Lisbon Revisited

«(...)  A língua portuguesa não é a mais adequada para se falar da capital da famosa e mui frequentada West Coast of Europe.

O Christmas Spirit, ou Geist, olorando as almas e dando leveza aos sacos das prendas, a Lisboa dos Hotéis e dos Hostels, dos Tuk-Tuk e da algaraviada de línguas, só fica bem em inglês. (...)

A praga dos vocábulos estrangeiros que não sabemos usar. <br> Está Portugal perdido na tradução?
“Inovações” ditadas pela ignorância,a preguiça e a falta de rigor

«Uma praga de vocábulos invasores, maioritariamente de origem inglesa, está rapidamente a tomar o lugar de espécies endémicas, perante a costumeira passividade das autoridades lexicográficas.»

[Texto transcrito, com a devida vénia, do jornal digital Observador, dia 16/05/2016. Escrito segundo a norma ortográfica de 1945.]


Ora bogas com a perca!

O recorrente uso  perca, em vez de perda, asinalado neste apontamento da autoria da professora Arlinda Mártires. 

Pobre Língua

«Enquanto umas dúzias de fundamentalistas continuam a gastar energias a contestar ingloriamente o Acordo Ortográfico, os órgãos de comunicação [em Portugal] vão sujeitando tranquilamente a língua a "tratos de polé", sem protestos visíveis» – escreve o autor, num curto apontamento que se se transcreve a seguir blogue Causa Nossa, de 31 de outubro de 2016. Erro assinalado: encasinar, em vez de encazinar.

Como (não)

Desde quando se endividam esforços? E lá veio, de novo, o implementar – que serve para tudo e... para nada.

Proibido é fumar, e não o fumador

«(...) esta sinalética está mal concebida: os fumadores poderão sempre frequentar os locais sinalizados, mas não poderão fumar. A coima máxima de 750 € não se aplica aos fumadores, estejam tranquilos (...).»

Uma alteração... energética

«Dilma: "Condenaram uma inocente e consumaram um golpe."

Ex-presidente do Brasil reagiu à votação que ditou o seu afastamento do cargo.

Dilma Rousseff promete recorrer da decisão e fazer a "mais firme, incansável e energética" oposição a Temer.»

[Élvio CarvalhoTVI 24, 31/08/2016]

«(...) É uma fraude, contra a qual ainda vamos recorrer em todas as instâncias possíveis. (...)

Eles pensam que nos venceram, mas estão enganados. Sei que todos vamos lutar.

Haverá contra eles a mais firme, incansável e enérgica oposição que um governo golpista pode sofrer. (...)»

[Dilma Rousseff, ibidem]

Querem mesmo outra ascendência <br> para Renato Sanches...

Jogadores selecionados por Fernando Santos:

«... Renato Sanchez»

in "Jornal da Tarde", RTP1, 26/08/2016