Lusofonias - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos que versam sobre política de língua.
Moçambique, o multilinguismo <br> e a educação bilingue
Desafios de uma política linguística

«Em Moçambique, a política linguística é uma questão política crucial, como não poderia deixar de ser, provocando acesas discussões entre uma massa crítica aguerrida e bem preparada» – salienta a professora universitária e linguista Margarita Correia, sobre os desafios sociais e políticos do multilinguismo em Moçambique.

Artigo de opinião publicado no Diário de Notícias de 13 de novembro de 2023 e aqui transcrito com a devida vénia.

A língua portuguesa em França
Contra o declínio do nosso idioma no ensino francês

«Os representantes políticos esquecem, ou pior ainda, desconhecem, que a importância de um idioma não se mede, apenas, pelo número de falantes e da influência diplomática ou poderio económico dos países em que é utilizado. Por isso, o grande desafio é o de promover o ensino do português como língua estrangeira vocacionada para o mundo dos negócios.»

Considerações críticas da professora universitária Isabelle de Oliveira (Université des Cultures, Sorbonne Nouvelle), que apela a uma estratégia capaz de contrariar o atual declínio da língua portuguesa em todos os níveis de ensino em França. Artigo de opinião publicado no Diário de Notícias em 22 de outubro de 2023 e aqui transcrito com a devida vénia, mantendo a ortografia de 1945, conforme o original.

Um futuro para a língua portuguesa
O Brasil e a afirmação global do português

«Há décadas que se diz que o Brasil é um parceiro fundamental para a afirmação do português como língua global (e, como parte desse objetivo, língua internacional). Temos uma boa oportunidade para trabalhar em conjunto e fazer dos nossos países atores com voz e direito a expressar na própria língua os seus sonhos e dificuldades.» Artigo de opinião da professora Ana Paula Laborinho publicado no Diário de Notícias no dia 27 de setembro de 2023.

50 anos de Guiné-Bissau
Um país multiétnico e multilinguístico

«[N]a Guiné-Bissau o português nem chega a ser língua segunda: é estrangeira para quase todos» – sustenta a linguista e professora universitária Margarita Correia a propósito dos 50 anos da declaração unilateral de independência da Guiné-Bissau e da situação linguística deste país, em artigo de opinião publicado no Diário de Notícias em 25/09/2023, que aqui se transcreve com a devida vénia.

É inadiável um pacto de regime <br>para a língua portuguesa em Timor-Leste
Uma questão estratégica

« [T]orna-se imperativo haver um entendimento ao nível do Estado de Timor-Leste em relação à consolidação e ao desenvolvimento da língua portuguesa, conducentes a um pacto de regime, porquanto, trata-se de uma questão vital e estratégica para o progresso e o desenvolvimento do país em contexto nacional e internacional.»

Considerações do professor universitário português Manuel Azancot de Menezes em artigo*, transcrito a seguir, com a devida vénia, do jornal digital Tornado do dia 24 de junho de 2023. Escrito de acordo com a norma ortográfica de 1945.

Mambos da Nguimbi: Vos merece!
A realidade social em Angola no léxico popular luandense

«Bungle bangle (...), "vão rir", "vão gostar", "bilingue", "jajão", "do game", "nos merece, andamos muito", "tudo pela bancada"» são algumas das  expressões mais criativas do léxico popular luandense, ilustrativo da dura realidade socioeconómica na capital angolana 

 Crónica da autoria do publicista angolano Carlos Renato, transcrita do diário luandense Novo Jornal do dia 17 de junho de 2023. Escrita segundo a norma ortográfica de 1945, oficial ainda em Angola.

A descolonização da língua portuguesa
A falta de política linguística nos países africanos e em Timor-Leste

«Foram os países africanos de língua portuguesa que tomaram a decisão de a adotar como língua oficial (de estado, administração, ensino) e também de unidade nacional; lideranças de movimentos de libertação e elites desses países fizeram a sua formação em português, muitas em Portugal; a adoção da língua resultou, assim, em fator de discriminação entre os cidadãos desses países que a domina(va)m e os que não.»

Artigo da autoria da linguista  e professora universitária portuguesa Margarita Correia, publicado no dia 29 de maio de 2023 no Diário de Notícias.  

 

«Eu africana, eu sou, eu tenho!»
Moçambicana Paulina Chiziane, na atribuição do Prémio Camões 2021

«Premiar uma negra bantu com uma distinção tão alta, abre uma nova era na nossa história. Nós africanos, aprendemos a língua portuguesa mas eles não apreenderam as nossas. Aproveito esta magna ocasião para convidar a todos a conhecer a beleza das nossas línguas

Intervenção da escritora moçambicana Paulina Chiziane na cerimónia oficial da atribuição do Prémio Camões 2021.Texto transcrito, com a devida vénia, do número 1374 do trissemanário português Jornal de Letras, Artes e Ideias, de 31 de maio a 13 de junho de 2023.Escrito segundo a norma ortográfica de 1945.

Planificação linguística <br> – o que é, onde existe e onde não
A diferença (abismal) da Finlândia e de Espanha com os países da CPLP

«A planificação linguística foi concebida, desde os primórdios, como atividade, prática, exercício, em complementaridade à política linguística, que se desenvolveu em paralelo e foca o estudo dos conceitos, atitudes, crenças e ideologias relacionadas com a(s) língua(s)» –  escreve * a linguista e professora univrsitária Margarita Correia sobre o que é a planificação linguística e a falta dela no conjunto dos países lusófonos de língua portuguesa.

* in  Diário de Notícias de 8 de maio de 2023.

O português e a brecha digital na CPLP

«Quando consideramos o universo dos países de língua portuguesa, a desigualdade de acesso às tecnologias digitais, principalmente à internet, torna-se evidente» – observa a linguista e professora da Universidade Federal da Bahia, Edleise Mendes, na crónica escrita e lida para o programa Páginas de Português, transmitido pela Antena 2, em 2 de abril de 2023.