Lusofonias - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos que versam sobre política de língua.
Planificação linguística <br> – o que é, onde existe e onde não
A diferença (abismal) da Finlândia e de Espanha com os países da CPLP

«A planificação linguística foi concebida, desde os primórdios, como atividade, prática, exercício, em complementaridade à política linguística, que se desenvolveu em paralelo e foca o estudo dos conceitos, atitudes, crenças e ideologias relacionadas com a(s) língua(s)» –  escreve * a linguista e professora univrsitária Margarita Correia sobre o que é a planificação linguística e a falta dela no conjunto dos países lusófonos de língua portuguesa.

* in  Diário de Notícias de 8 de maio de 2023.

O português e a brecha digital na CPLP

«Quando consideramos o universo dos países de língua portuguesa, a desigualdade de acesso às tecnologias digitais, principalmente à internet, torna-se evidente» – observa a linguista e professora da Universidade Federal da Bahia, Edleise Mendes, na crónica escrita e lida para o programa Páginas de Português, transmitido pela Antena 2, em 2 de abril de 2023.

Que futuro para a língua portuguesa em Timor-Leste?
130 educadores e professores portugueses para 11 mil alunos

Com uma grande diversidade linguística (23 línguas maternas, variantes do Tétumlíngua inglesalíngua indonésia), a abordagem da aprendizagem escolar constitui um dos principais problemas educativos de Timor-Leste. E onde Português, a despeito de ser uma das duas línguas oficiais do país, é usada apenas por uma minoria da população.

 Artigo de opinião da autoria do professor universitário português José Augusto Pacheco, transcrito a seguir, com a devida vénia, do jornal Público do dia 4 de abril de 2023.

Sinais misteriosos, já se vê
O caso da fantasmagórica CPLP

«Presentemente, a "comunidade" de língua portuguesa não passa de um discurso da boca para fora. Problemas históricos e políticos mal resolvidos entre os diferentes estados dessa pretensa comunidade, ideologia e geopolítica, para citar apenas estes fatores, contribuem para isso.»

Artigo de opinião do escritor angolano João Melo, que critica a atual estagnação das relações culturais no interior da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Texto publicado no Diário de Notícias de 30 de janeiro de 2023 e aqui transcrito com a devida vénia.

Como é viver no século XXI
Sob a matriz a língua de Camões, Jorge Amado, Pepetela, Mia Couto e Luís Cardoso

«Refetir, sob perspetivas diversas e abordando temáticas variadas, sobre o mundo global a partir dos povos e das culturas que têm a língua portuguesa como língua do dia a dia» é o propósito do projeto de investigação Em Português, de que resultou a edição da obra Em Português — Falar, Viver e Pensar no Século XXI, explanado neste artigo subscrito pelos seus coordenadores *. 

 * Fernando IlharcoMarília dos Santos LopesFernando Chau e Filipe Coelho, coordenadores do projeto de investigação de que resultou a edição do livro Em Português — Falar, Viver e Pensar no Século XXI, in Diário de Noticias de 26 de dezembro de 2022.

A <i>Platô</i>, os projetos pluricêntricos do IILP <br> e as coincidências
O fim de um ciclo e o começo de outro em 2023

«Os artigos integrados no n.º 9 da Platô constituem versões escritas e aprofundadas das contribuições apresentadas durante a 2.ª Reunião Técnica do projeto Terminologias Científicas e Técnicas Comuns (TCTC), que teve lugar em Brasília, em novembro de 2021.»

Crónica da linguista Margarita Correia incluída no Diário de Notícias em 12 de dezembro de 2022, a respeito do lançamento do número n.º 9 da revista Platô, com o qual se assinala, além dos 12 anos da aprovação do projeto do Vocabulário Ortográfico Comum (VOC) pelo Conselho Científico do IILP (Brasília, 06-08/12/2010), o fim de um ciclo na atividade do Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP), com a conclusão do VOC e do projeto das TCTC.

Sobre o Encontro Nacional <i>Universidade: <br> chave para o futuro</i>
A Reforma Veiga Simão, a internacionalização do português e as universidades

«[A] intensa procura de informação e conhecimento em língua portuguesa (...), alicerçada na dimensão dos países de língua oficial portuguesa e na atual expansão internacional do português, coloca desafios importantes ao Estado e às instituições universitárias [...]» – escreve* a professora universitária e linguista  portuguesa Margarita Correia (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa), referindo-se ao Encontro Nacional "Universidade: chave para o futuro", realizado em 7 de dezembro de 2022, no ISCTE, em comemoração da Reforma Veiga Simão e da criação, em 1972, do ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa.

* in  Diário de Notícias de 5 de dezembro de 2022.

De Angola e das suas línguas
Só o português é usado a nível nacional
Uma abordagem* da linguista e professora universitária portuguesa Margarita Correia sobre a realidade linguística de Angola, 47 anos passados da sua independência.
 
 
*in Diário de Notícias de 7 de novembro de 2022.
Pluricentrismo linguístico e formação docente
O Curso de Português Pluricêntrico (Instituto Internacional da Língua Portuguesa)

«Ensinar e aprender português, seja na perspectiva de língua materna ou para falantes de outras línguas, requer uma preparação do professor para lidar com os desafios impostos pela própria diversidade de uso da língua, nos espaços onde é idioma oficial e, também, fora dele.»

Considerações da linguista brasileira Edleise Mendes (Universidade Federal da Bahia) sobre uma experiência de formação docente feita na perspetiva pluricêntrica da língua. Crónica incluída no programa Páginas de Português na Antena 2, em 30 de outubro de 2022.

A Guiné-Bissau e a luta pelo futuro
Como combater os altíssimos índices de insucesso e de abandono escolar

As dificuldades de erradicação do analfabetismo e do acesso universal à educação num país de pouco mais de 1,5 milhões de habitantes e com uma vintena de línguas (incluindo o português, como língua oficial, mas falado apenas por 15% da população).

Artigo da autoria da linguista e professora universitária portuguesa Margarita Correia, publicado no Diário de Noticias do dia 3 de outubro de 2022.