O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
Uma luz em tempo de trevas
O milagre da leitura
Por Dora Gago

«Portugal, hoje és nevoeiro”». Mais actual do que nunca. A minha mente divaga como cavalo sem freio, galopando sem limites entre tempos e espaços. Sim, é isto que a leitura faz em nós: planta sementes, condensa ou expande o tempo, dilata o espaço e os horizontes, alarga-nos o universo.»

Artigo da professora e escritora Dora Gago, transcrito, com devida vénia, da revista digital Algarve Informativo, com a data de 3 de fevereiro de 2024. Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945.

Palavra da semana: <i>macaco</i>
«Macacos velhos» e «sorte macaca» em Portugal

«A evolução fez-nos perder as vantagens de ser macaco, por muito que determinadas expressões populares como “sorte macaca” ou “morte macaca” nos queiram convencer do contrário» – comenta o escritor português Bruno Vieira Almeida à volta do uso idiomático de macaco, no contexto da detenção, em 31 de janeiro de 2024, de Fernando Madureira, por alcunha "(o) Macaco" e líder dos Super Dragões, claque do Futebol Clube do Porto (ler pormenores no Correio da Manhã).

Crónica  aqui transcrita com a devida vénia do semanário Expresso em 2 de fevereiro de 2024.

Crédito da imagem: Ben Stansall / AFP - Getty Images (Today, 19/08/2011).

<i>Obrigado</i> vs. <i>gratidão</i>
A ênfase no agradecimento

Quando passou o substantivo gratidão a concorrer obrigado nos nossos agradecimentos? E em que contextos é usada esta expressão? A estas perguntas responde a consultora Sara Mourato, num texto onde reflete acerca dos usos de gratidão.

<i>Sologamia</i> = <i>autocasamento</i>
Casamento consigo próprio

Sologamia é o neologismo que Paulo J. S. Barata comenta neste apontamento dedicado às muitas possibilidades de relação pessoal, afetiva e sexual que hoje se referem e debatem em páginas da Internet.

Concordância com «a gente»
«A gente irá explicar» ou «A gente iremos explicar»?

Do ponto de vista normativo, a concordância com «a gente» deve ser feita na terceira pessoa do singular, tal como explica a consultora do Ciberdúvidas Inês Gama, neste apontamento divulgado no programa Páginas de Português, da Antena 2, em 28 de janeiro de 2024. 

A diplomacia no feminino
O caso da palavra embaixatriz e da palavra embaixadora

Neste apontamento da consultora Inês Gama, é feita uma pequena reflexão sobre a diferença entre as palavras embaixadora e embaixatriz.

A palavra <i>bastante</i>
Uma palavra associada a diferentes classes de palavras

A palavra bastante pode pertencer a diferentes classes de palavras, o que é explicado pela professora Carla Marques neste apontamento (divulgado no programa Páginas de Português, na Antena 2, dia 22 de janeiro de 2024).

Do verbo aziar ao <i>nécessaire</i>
Tempos de escassez vocabular e da falta de leitura básica nas escolas
Por Dora Gago

«Por vezes — conta neste artigo a professora e escritora Dora Gago — , o vocabulário que tenho de explicar é tão elementar que se torna difícil. [Até] houve um aluno que me disse que eu falava com “coisas que pareciam tiradas dos livros”. As “coisas” ou “cenas” corresponderão a palavras, vocábulo que também se vai apagando daquilo que antes se podia chamar de «bagagem vocabular», agora reduzida a um nécessaire, uma daquelas malinhas muito pequeninas, onde colocamos o mais básico quando viajamos.»

«É prunúncia purtuguesa, ó pá!»
O sotaque dos falantes de Portugal

«O Brasil conservou muito da antiga pronúncia portuguesa, mas, quanto à pronúncia, a língua que nos irmana evoluiu um /bucadínhu/ diferente na Europa, cheia de peculiaridades» – observa Rafael Rigolon, biólogo e divulgador de temas do português, que neste apontamento, transcrito com a devida vénia do mural Língua e Tradição (Facebook, 20/01/2024), se refere a alguns aspetos da pronúncia padrão e regional dos falantes de Portugal.

<i>Epistemicídio</i> = «genocídio cultural»
O apagamento das culturas autóctones

«De forma estrita e literal, epistemicídio refere-se à "morte do conhecimento"» – refere o consultor Paulo J. S. Barata sobre o uso de epistemicídio por uma política portuguesa.