Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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A letra minúscula inicial pós-AO 1990
Nos nomes comuns e nas denominações das estações do ano e dos dias da semana

O uso da minúscula inicial conforme o n.º 1 da Base XIX do Acordo Ortográfico de 1990, num apontamento da professora Lúcia Vaz Pedro.

A maiúscula inicial pós-AO 1990
Em nomes de pessoas reais ou imaginárias, festividades, títulos, pontos cardeais, abreviações e denominações de instituições

Os casos em que a maiúscula inicial é obrigatória, conforme o n.º 2 da Base XIX do Acordo Ortográfico de 1990, num apontamento da professora Lúcia Vaz Pedro.

<i>Vítima</i> não é só quem morre
Um uso nem sempre adequado

Num acidente, como o que aconteceu na ilha da Madeira com um autocarro com turistas alemães, entre  mortos e feridos, todos são vítimas. Um uso, porém, nem sempre acertadamente seguido nos registos  informativos, noutras circunstâncias.

O WikiLeaks/Wikileaks ou a WikiLeaks/Wikileaks?
O género e grafia da denominação oficial

Afinal qual é a forma correta de nos referirmos e de grafarmos o nome da organização fundada pelo australiano Julien Assange, muito citada ultimamente, depois da sua detenção na Embaixada do Equador, em Londres (onde se encontrava asilado há sete anos)? Por vezes, termos novos que nada têm em comum com a língua portuguesa levam a que indiscriminadamente os tornemos femininos ou masculinos e não nos preocupemos com a devida concordância.

A letra minúscula inicial facultativa
Os títulos de livros, nomes de santos, disciplinas, logradouros públicos e nomes de templos

Apontamento da professora Lúcia Vaz Pedro sobre os casos em que se torna facultativo o uso de minúsculas e maiúsculas iniciais, conforme a Base XIX do Acordo Ortográfico de 1990.

«Acho que o grego se tornou uma espécie de droga para mim»
Frederico Lourenço defende as línguas clássicas a propósito da sua Nova Gramática do Latim

Apesar de alguns sinais de recuperação, é mínima, se não mesmo nula, a oferta de latim e grego no ensino não universitário de Portugal, situação agravada pela escassez e desatualização dos materiais de estudo para o público de língua portuguesa. À volta do lançamento da sua Nova Gramática do Latim (Lisboa, Quetzal, 2019) e do seu percurso académico, o professor universitário, classicista, escritor e tradutor Frederico Lourenço defende o regresso das línguas clássicas aos currículos e dá conta dos projetos de tradução que tem levado a cabo – com especial relevo para o da Bíblia em grego, incluindo os Septuaginta –, em entrevista concedida ao jornal digital Observador  (6/04/2019) e aqui transcrita com a devida vénia.

Na imagem, lápide depositada no Museu Municipal José Monteiro do Fundão, na qual se lê a seguinte inscrição em latim (entre parênteses, o desenvolvimento das abreviaturas): Nepos / Arconis F(ilius) / H(ic) S(itus) E(st) / S(it) T(ibi) T(erra) L(evis) (tradução: ««Nepos, filho de Arcão, está aqui sepultado, que a terra lhe seja leve»; informação disponível em Arqueofundao.hotspot.com e Hispania Epigraphica).

Português, modo de usar
As palavras mais frequentes e outros números da língua

As palavras mais frequentes da língua portuguesa e outros números a seu respeito numa infografia elaborada por Ana Serra e Ricardo Garcia para apoio documental do debate "Em português é que nos entendemos", transmitido em 6/06/2018 pela RTP3, no âmbito do programa Fronteiras XXI, resultado de uma parceria entre a RTP (Rádio e Televisão de Portugal) e a Fundação Francisco Manuel dos Santos.

Obs.: Na secção "Quando a língua transforma um país em fruta", a transcrição do grego πορτοκάλι não está correta: onde se lê /protokáli/ deve ler-se /portokáli/. Incorreta está também a transcrição do exemplo árabe برتقال: em vez de /burtaqalum/, será preferível /burtuqālun/ ou /burtuqāl/. Os números a partir de cinco algarismos também não deviam ser grafados com ponto (10 000, e não "10.000", por exemplo); e o aportuguesamento  jiadista não leva agá.

Que animais se escondem na língua portuguesa?
Os bichos nas expressões idiomáticas

Olhar com atenção para as palavras que, todos os dias, nos saem da boca – foi o que fez o professor universitário e tradutor Marco Neves, em texto publicado no seu blogue Certas Palavras, com data de 7 de abril de 2019*. «Com a pulga atrás da orelha… aqui ficam vinte animais do português»...

 

Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945.

O que mudou na acentuação atual (III)
As palavras graves e agudas

Texto da professora Lúcia Vaz Pedro que dá continuação a Acentuação atual –o que não mudou e O que mudou na acentuação (II), à luz das novas regras decorrentes do Acordo Ortográfico de 1990.

Um vocabulário adequado ao português europeu
Critérios do autor à luz do Acordo Ortográfico de 1990

Texto do autor, em anexo ao seu livro Histórias que o avô deixou... Sobre o poder feminil. Outros contos. Ensaios. Crónica *, resumindo os critérios  ortográficos que defende – e segue –, tendo em conta as suas reservas a algumas opções adotadas pelos vocabulários editados em Portugal à luz nas novas regras prescritas no Acordo Ortografico de 1990. Cf. Acordos ortográficos imperfeitos não são sagrados.

* edição CSC.Reticências, 2018