Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Revogar ou não revogar o Acordo Ortográfico?
António Jacinto Pascoal vs. Lúcia Vaz Pedro

«Lúcia Vaz Pedro deu uma pálida ideia da sustentação às alterações gráficas para a língua portuguesa [emaranhando-se] numa teia de contradições, optando por um efeito de vitimização que não evitou o espectáculo menor de quem defende a todo o custo e sem qualquer brilho uma das piores opções tomadas ao nível da cultura portuguesa, na última década» escreveu o professor António Jacinto Pascoal num artigo saído no jornal Público no dia 16 de julho de 2019, a propósito dum debate realizado na última Feira do Livro de Lisboa

«Nesse debate, que não o foi – ripostou a professora Lúcia Vaz Pedro em artigo saído no mesmo jornal no dia 19 de julho de 2019  pois foi convocada toda uma plateia, excessivamente participativa, que "limpa os bigodes dos pingos de sopa", houve alguém que quis falar, quis explicar, que se prontificou a esclarecer, a debater (porque da discussão nasce a luz) e foi sistematicamente interrompida, insultada por uma geração "romântica", incapaz de aceitar que todos os "meninos e meninas LVP" deste país escrevem há quase uma década com a grafia que está em vigor.»

Um e outro artigo ficam nesta controvérsia, aqui e aqui 

Imagem recolhida, com a devida vénia, do jornal Público.

Acordo ortográfico? Revogar, claro!
Artigo a propósito de um debate na Feira do Livro de Lisboa

«No decorrer da apresentação da obra Por Amor à Língua, de Manuel Matos Monteiro – escreve o autor em texto, saído no jornal Público no dia 16 de julho de 2019 – Lúcia Vaz Pedro deu uma pálida ideia da sustentação às alterações gráficas para a língua portuguesa.»

Cf. resposta da professora Lúcia Vaz Pedro intitulada Os novos analfabetos do século XXI + Revogar ou não revogar o Acordo Ortográfico?

Os novos analfabetos do século XXI
Resposta da autora ao artigo Acordo Ortográfico? Revogar, claro!
A língua falada por 27 vezes mais gente <br>do que o país que a inventou
Multiplicação que nem o inglês nem o espanhol podem reivindicar

Chegou a ser língua franca no tempo das Descobertas, e por isso os japoneses ainda dizem koppu para copo, mas com grande ajuda do gigante Brasil, o português é ainda o sexto idioma mais falado no mundo e o mais usado no hemisfério sul, mérito também de Angola e Moçambique.

[artigo do autor, publicado no Diário de Notícias, com a data de 13 de julho de 2019.]

Lusofonia: um conceito operativo
O estatuto do português nos países africanos de língua oficial portuguesa

Discordando da promoção do uso extensivo das línguas nacionais nos países africanos de língua oficial portuguesa, o jornalista angolano José Luís Mendonça defende a ideia de Lusofonia, considerando que a língua portuguesa deve manter o estatuto de língua principal nesses Estados, entre eles, Angola e Moçambique, a bem da unidade dos mesmos.

Uma lista para feitos desportivos incríveis
Para relatores turvados pela emoção

A emoção do relato de uma final pode reduzir drasticamente o léxico do relator, como aconteceu no jogo em que Portugal se sagrou campeão mundial de hóquei em patins. Para que as palavras não voltem a faltar, aqui fica uma lista de adjetivos qualificativos de feitos desportivos. 

Marteladas na língua portuguesa
Sobre o uso do anglicismo voucher

«Um termo com pêlos eriçados, que [...] soa a pobreza vocabular, ecoa a pedantismo, transpira vaidade saloia, transborda de deslumbramento pacóvio perante a palavra estrangeira» – assim se refere Guilherme de Almeida ao uso do anglicismo voucher, que pode ser substituído por palavras bem enraizadas no português como vale, talão ou cheque e demais palavras compostas relacionadas.

Nove expressões populares <br> que nasceram no Brasil escravocrata
Ecos da história na língua em uso

«A dar com pau», «bucho cheio»,«disputar a nega», «nas coxas»«meia tigela» ou «para inglês ver» fazem parte, há muito, da linguagem popular de qualquer falante do português. Poucos saberão, no entanto, que elas chegaram até nós de um ignominioso e bem longo período da história do Brasil: a escravidão. 

[texto transcrito do portal brasileiro Vermelho, com a data de 4 de julho de 2019.]

A vírgula única
Um uso comum ao inglês e ao português

Que diferença faz a vírgula quando se comparam as frases «fui à Figueira da Foz com a minha filha Sara» e «fui à Figueira da Foz com a minha filha, Sara»? E entre «o segundo casamento dela com o Michael» e «o segundo casamento dela, com o Michael»? Miguel Esteves Cardoso explicita o contraste em crónica publicada em 10/07/2019 no jornal Público.

A moda e os seus estrangeirismos escusados
Uma lista com a alternativa em português

Os estrangeirismos em Portugal proliferam sem contenção mínima. A área da moda não é exceção, facto que se deve, principalmente, às redes sociais, onde os chamados influencers, ou influenciadores, usam e abusam dos termos que conhecem, sem se preocuparem em encontrar uma tradução.