Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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As crianças que não sabiam ler nem escrever <br> eram postas na chamada
Um professor que desenvolveu um método para ensinar os miúdos mais "complicados" a ler e a escrever

«Raul da Silva Mendes (na foto) – como conta neste trabalho publicado no jornal português Diário de Notícias, de 13/08 – deu aulas durante 52 anos, sempre no ensino básico [em Portugal]. Ajudou agricultores e pescadores a aprender a ler e a escrever e desenvolveu um método com que conseguiu "ganhar" para escola crianças com dificuldades de aprendizagem. Combateu, assim, a "fila dos burros".»

Empatia
Sobre o imoderado uso de um termo próprio da psicologia e da estética

 «A passagem da palavra empatia de um uso técnico e erudito para um uso corrente, induzido pela linguagem dos media, é um daqueles fenómenos que podia ser estudado por uma sociologia linguística» – escreve neste apontamento o autor,  publicado no suplemento Ípsilon, do jornal Público, no dia 9 de agosto de 2019.

Como é que se lê
Sobre os vieses de género na língua

«Receio que a vontade de condenar um patriarcado ancestral inegável nos esteja a fazer entrar numa deriva em que, à força de tanto forçar o acessório, acabamos por desvalorizar o que é realmente essencial: as persistentes desigualdades quotidianas em matéria de género», escreve neste artigo¹ a socióloga e professora universitária Maria José da Silveira Núncio a propósito da querela à volta da linguagem inclusiva (cf. Textos Relacionados, ao lado).

¹ in jornal portugês Público do dia 6 de agosto de 2019.

Uma hesitação nada
... num tropeção em duas palavras homófonas

Exitar, em vez de hesitar,  como se escreveu na legenda ao lado, resulta da confusão entre estes  dois verbos homófonos... que só têm de semelhante  a mesma prolação.

Será possível aperfeiçoar o novo acordo?
7 pilares para uma boa e adequada ortografia
A lexicógrafa portuguessa Ana Salgado reúne, neste artigo de síntese*, um conjunto de propostas que visam o aperfeiçoamento do Acordo Ortográfico de 90, que se vêm juntar às que têm sido apresentadas por especialistas. As reflexões e as alterações que daí poderão advir terão, necessariamente, de ser feitas no âmbito de ação do Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP), dado o cariz multilateral que enquadra a nova reforma da escrita do português
 
 *crónica  assinada pela autora no número de julho de 2019 da revista Gerador e também disponível na versão eletrónica desta publicação (rubrica Afiar a Língua, em 31 de julho de 2019).
Angola pode adotar o Acordo Ortográfico em 2024
Ratificação entre os projetos da política linguística angolana

Angola projeta a elaboração de um vocabulário ortográfico nacional e da terminologia da administração pública, para um horizonte temporal de cinco anos, segundo declarações da responsável pela Comissão Multissectorial para a Ratificação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

Fonte: notícia publicada em 30 de julho de 2019 no Jornal de Angola.

Para os <i> media </i> espanhóis,  fala-se em castelhano. E em Portugal?
... e o português não é uma das 24 línguas oficiais da União Europeia?

Na capital espanhola, o jovem futebolista português João Félix recém-transferido para o Atlético de Madrid faz (e bem) o que em Portugal é raro ver-se: jogadores e treinadores estrangeiros expressando-se na língua do país onde trabalham. Diferente, muito diferente foi a opção do eurodeputado Pedro Marques, que preferiu discursar em inglês na sua estreia no Parlamento Europeu – ignorando, inclusive, que o português até faz parte das 24 línguas oficiais da União Europeia.

Um novo verbo
Usar o verbo meter em substituição do verbo pôr

É sabido que a língua portuguesa é riquíssima e facilmente um termo é substituído por outro, por ser seu sinónimo. Nesta crónica publicada em 27 de julho de 2019, no PúblicoMiguel Esteves Cardoso faz uma análise do uso do verbo meter em substituição do verbo pôr, possibilidade que é questionável em certos contextos. Texto transcrito com a devida vénia do referido jornal (manteve-se a ortografia do original, anterior à do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa).

 

Brincadeiras e linguagem
O desenvolvimento do poder de comunicação

Neste texto, saído no jornal Público em 28 de julho de 2019, faz-se uma breve descrição de como, em geral, as crianças desenvolvem a linguagem. A autora, Ana Rita Gonzalez, é terapeuta da fala do CADin, uma instituição  que, em Portugal, dedica a sua atividade ao tratamento e estudo das perturbações do neurodesenvolvimento.

A questão ortográfica e a política de língua em Angola
Duas visões divergentes

Serão as tendências de evolução do português falado e escrito em Angola compatíveis com o Acordo Ortográfico de 1990? Duas respostas à questão que estão longe da convergência.

Na imagem, a Assembleia Nacional angolana.