Apontamento sobre o uso excessivo da palavra declaração no discurso jornalístico em Portugal. Texto assinado pelo jornalista português Luís M. Faria e publicado na Revista do semanário Expresso em 12 de outubro de 2019.
Apontamento sobre o uso excessivo da palavra declaração no discurso jornalístico em Portugal. Texto assinado pelo jornalista português Luís M. Faria e publicado na Revista do semanário Expresso em 12 de outubro de 2019.
No primeiro dia da 1.ª Reunião Ordinária do Conselho de Ortografia da Língua Portuguesa (COLP), organizada pelo Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP) e pela Universidade do Porto em 7 e 8 de outubro de 2019 na mesma cidade, foi realizada uma cerimónia de homenagem a duas figuras de relevo na definição da atual norma ortográfica do português, o gramático brasileiro Evanildo Bechara e o linguista português João Malaca Casteleiro. Na ocasião, que marca também o começo da atividade do COLP como novo órgão do IILP, a professora universitária e linguista Margarita Correia (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e CELGA-ILTEC), presidente do Conselho Científico do IILP, proferiu o discurso que adiante se transcreve.
A televisão pública portuguesa exibe aos domingoas à noite, no seu primeiro canal, um concurso designado I ♥ Portugal. Assim mesmo, em inglês – ao contrário do que foi seguido noutras televisões europeias que traduziram o título para as suas línguas nacionais. Acaso porque fica mais sonante do que em português?
A forma como as palavras são manipuláveis e como os falantes as ajustam aos seus interesses mostra uma linguagem que espelha os próprios utilizadores, sobretudo num contexto de exercício do poder. É este o mote para este pequeno apontamento de Carla Marques.
Em inglês, a propósito da crise climática e das consequentes manifestações de jovens, surgiu um novo termo pedophrasty. Em espanhol já há registo do mesmo termo – pedofrastia –, que é apresentar argumentos recorrendo a crianças para sustentar a defesa de uma causa. Quanto à língua portuguesa, a expressão começa a ser usada, mesmo que timidamente. Será que pedofrastia é um termo que veio para ficar?
O Dia Mundial do Vegetarianismo assinala-se a 1 de Outubro. Nesta crónica *, o presidente da Associação Vegetariana Portuguesa lembra que Pitágoras um dos primeiros proponentes do vegetarianismo clássico.
* Publicada no suplemento P3, do jornal Público, em 01/10/2019. Manteve-se a ortografia original, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990.
Neste artigo publicado no jornal Público, no dia 25 de setembro, o juiz português Manuel Soares reflete sobre o chamado «policiamento da linguagem», atitude que condiciona a liberdade de expressão e o direito à diferença. Nesta linha, o autor refere alguns exemplos de expressões portuguesas que, absurdamente, são consideradas impróprias, ofensivas, ou racistas, assim como exemplos semelhantes da língua inglesa, que sofreram alterações, de forma a neutralizar o suposto conteúdo ofensivo ou impróprio.
Texto escrito conforme a norma ortográfica de 1945
A vitalidade do uso da segunda pessoa do plural na região de Trás-os-Montes motiva uma reflexão sobre a coexistência de diferentes fases de evolução da língua num mesmo país e o sabor que oferece uma viagem por outras sonoridades com regionalismos à mistura. Um apontamento de Carla Marques.
Na sequência do arranque de mais um ano letivo em Portugal, falamos sobre as abreviaturas adequadas às formas de tratamento no âmbito educativo.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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